O grande objetivo da Carta de Gramado é fazer a qualidade chegar até o atendimento.
Todos os participantes do Congresso se
unirão aos mais de mil participantes do Fórum
para assinar a Carta.
JOSÉ LUIZ PEDRINI
Gramado está acostumada a abrigar grandes eventos, entreos quais o mais famoso é o Festival Internacional de Cinema. Agora, esta belíssima cidade de 33 mil habitantes, localizada na região da serra gaúcha, está se preparando como nunca para receber, de 14 a 17 de outubro próximo, o XV Congresso Brasileiro de Mastologia, que ocorre no ano do cinquentenário da nossa Sociedade.
Na ocasião serão realizados também o XIV Congresso Latino-americano, o Simpósio do Instituto Europeu de Oncologia e o prestigiado IV Câncer de Mama Gramado. O evento ocorrerá simultaneamente em duas salas, uma com a base cirúrgica e a outra com ênfase nos aspectos clínicos, tendo sempre a qualidade como foco central das discussões.
Na tarde de sexta feira, dia 16, todos os participantes do Congresso se unirão aos mais de mil participantes do I Fórum Saúde Mulher para assinar a Carta de Gramado no Palácio dos Festivais. Este documento começa a ser desenvolvido a partir do dia 30 de abril, contando com a valiosa contribuição de órgãos públicos, de entidades médicas e, principalmente, do voluntariado.Todos terão acesso ao movimento por meio do site do Fórum, podendo emitir suas opiniões a partir dos relatos das reuniões.
Todos nós seremos os atores. O Fórum terá o sucesso que nós lheproporcionarmos. Nós acreditamos que cabe à SBM a tarefa de conduzir as ações de saúde no que se refere ao câncer da mama. As campanhas e as ações de conscientização já tiveram seu espaço.
Temos de assumir a postura de agentes criadores de normas e de acompanhamento das ações. Só o alerta já não basta. Precisamos agir de imediato para garantir que a qualidade disponível hoje para diagnóstico e tratamento chegue efetivamente ao paciente. As ações do I Fórum S a ú d e Mulher, que você confere nesta edição, irão promover uma inédita mobilização em Gramado, que será também um cenário aprazível para as discussões do Congresso. Com cerca de dez mil leitos de hospedagem e uma ampla e diversificada rede gastronômica, na qual se destacam as galeterias, os cafés coloniais e os restaurantes que oferecem fondues, a cidade tem em seus chocolates caseiros e na arquitetura enxaimel (de origem bávara) suas marcas registradas. Atrativos não faltam, tampouco infra-estrutura. Mas o mais importante são as pessoas.
Neste cenário invulgar, realizaremos um evento inesquecível e com resultados bem práticos, graças ao apoio de todos os segmentos da sociedade.
Qualidade é vida!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
ENTREVISTA JOYCE PASCOWITCH
Jornal Carta de Gramado
“Hoje me permito ter mais tempo
ocioso, fazer coisas que me dão prazer”
A jornalista paulistana Joyce Pascowitch é uma
das mais importantes colunistas do País e dona
da Glamurama, que mantém um site e edita duas
revistas. Nesta entrevista exclusiva, Joyce conta
com a sinceridade e a leveza de sempre como
enfrentou e venceu um câncer de mama.
Você é uma pessoa muito ativa, com muita energia.
De que modo isso pesou na hora de enfrentar o tratamento?
– Há momentos em que realmente fica muito difícil segurar a situação, mas felizmente eu tive muito apoio do meu marido, dos filhos, dos funcionários.
Gente como meu motorista, com quem convivo há 15 anos,
e outras pessoas que estão comigo há bastante tempo, também tiveram um papel muito importante.
Quando soube do problema você contou de imediato para as pessoas mais próximas ou escondeu por um tempo?
– No começo eu não queria que minha mãe soubesse, por exemplo. Até porque se eu fosse dividir com todo mundo não ia ter energia para mim mesma. Mas depois era inevitável que eu contasse.
Qual foi o momento mais difícil neste processo?
– Foi quando eu soube que teria de operar.
E o tratamento, como foi?
– O tratamento é muito duro mesmo. Os medicamentos provocam
mal-estar, o organismo fica muito fragilizado.
O tratamento também mexe com a vaidade...
– Passar por algo assim serve para que se aprenda a dar à vaidade seu devido peso.Quando a vida está em jogo, a vaidade fica em segundo plano. Meus cabelos caíram pouco, mas ficaram enrolados em tufos. Decidi cortar e usar perucas. Diante da gravidade do problema, isso foi o de menos.
A cirurgia em si costuma ser o grande problema.
– Os próprios médicos sugerem que junto já se faça algo para compensar.
Como eu sempre tive os seios fartos, foi feita uma redução no seio não afetado e esteticamente o resultado ficou satisfatório.
Além dos riscos e dos transtornos, a doença também afeta a vida profissional que, no seu caso, sempre foi bastante movimentada.
– O problema ocorreu numa fase da vida em que sou a dona da empresa, o que me permite maior flexibilidade de agenda, menos obrigações, e ainda tenho uma equipe que mantém tudo funcionando. Eu lidei bem com a questão de ter de reduzir o ritmo, trabalhar menos. Não tive problemas em relação a isso.
O que você diria para uma mulher que acaba de saber que está com câncer de mama?
– Em primeiro lugar ter força para lutar, pensar que o problema vai melhorar, vai passar.Hoje há muitos tratamentos avançados, todo tipo de recursos.
Tem de tentar segurar a barra, manter a cabeça em ordem.
Fazer yoga, se possível, ler livros com mensagens positivas, ficar próxima de pessoas que lhe levantem o astral. No meu caso, desacelerei minhas atividades profissionais, me permiti ter mais prazer, mais tempo ocioso, fazer coisas que dêem prazer.
Qual sua opinião sobre eventos como o I Fórum Saúde Mulher?
Considero fundamental discutir o problema para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de prevenção e também sobre a importância de proporcionar
a todas as mulheres com câncer de mama um tratamento com a maior qualidade possível.
sábado, 20 de junho de 2009
Lei para a reconstrução de mama.
Desde 1999 existe portaria ministerial tornando prótese de silicone como reparadora e, não estética para os casos de câncer da mama. Em 2002 tornou-se lei. Este projeto de lei partiu de um trabalho conjunto do Hospital Conceição de Porto Alegre-RS com o apoio dos grupos voluntários. Hoje é um benefício que deve ser oferecido a todas as mulheres.
Para o mastologista e chefe do serviço de mama do Hospital Conceição, José Luiz Pedrini, é muito importante ver que os serviços de referência em mastologia estejam realmente empenhados na estética mamária das mulheres que se submetem a mastectomia.
INCA registra aumento de 300% no número de cirurgias de reconstrução mamária
O Hospital do Câncer III, unidade do Instituto Nacional de Câncer especializada no tratamento do câncer de mama, deu um grande salto no número de cirurgias plásticas para a reconstrução mamária nos últimos cinco anos. Em 2003, a Unidade contabilizou um total de 94 reconstruções. Em 2008, o número chegou a 287, ou seja, um aumento de mais de 300%. Além do crescimento na quantidade, a unidade agora vem garantindo melhores resultados estéticos desses procedimentos, uma vez que incorporou técnicas diversificadas. Entre elas, a da reconstrução imediata, feita em seguida à retirada do tumor. Anteriormente, só eram oferecidas as chamadas cirurgias tardias.“Evoluímos a partir de novembro de 2003, quando praticamente só aplicávamos a técnica de retalho reto-abdominal (uso de parte da musculatura da barriga para reconstruir a mama) para o uso de próteses e expansores, acompanhando as tendências das melhores instituições especializadas no assunto”, explica a cirurgiã plástica do HC III Angela Maximiano. “Com as novas técnicas, a mulher consegue retornar mais rapidamente às suas atividades”, completa. Outros fatores decisivos para o crescimento do número de reconstruções foram o aumento da equipe de cirurgia plástica e a compra de materiais que antes não eram utilizados. “A partir do final de 2003 contratamos cinco cirurgiões plásticos para atuar exclusivamente no HC III”, revela o diretor da unidade, César Lasmar.
Divisão de Comunicação Social • tel: (21) 2506-6103 • imprensa@inca.gov.br
Desde 1999 existe portaria ministerial tornando prótese de silicone como reparadora e, não estética para os casos de câncer da mama. Em 2002 tornou-se lei. Este projeto de lei partiu de um trabalho conjunto do Hospital Conceição de Porto Alegre-RS com o apoio dos grupos voluntários. Hoje é um benefício que deve ser oferecido a todas as mulheres.
Para o mastologista e chefe do serviço de mama do Hospital Conceição, José Luiz Pedrini, é muito importante ver que os serviços de referência em mastologia estejam realmente empenhados na estética mamária das mulheres que se submetem a mastectomia.
INCA registra aumento de 300% no número de cirurgias de reconstrução mamária
O Hospital do Câncer III, unidade do Instituto Nacional de Câncer especializada no tratamento do câncer de mama, deu um grande salto no número de cirurgias plásticas para a reconstrução mamária nos últimos cinco anos. Em 2003, a Unidade contabilizou um total de 94 reconstruções. Em 2008, o número chegou a 287, ou seja, um aumento de mais de 300%. Além do crescimento na quantidade, a unidade agora vem garantindo melhores resultados estéticos desses procedimentos, uma vez que incorporou técnicas diversificadas. Entre elas, a da reconstrução imediata, feita em seguida à retirada do tumor. Anteriormente, só eram oferecidas as chamadas cirurgias tardias.“Evoluímos a partir de novembro de 2003, quando praticamente só aplicávamos a técnica de retalho reto-abdominal (uso de parte da musculatura da barriga para reconstruir a mama) para o uso de próteses e expansores, acompanhando as tendências das melhores instituições especializadas no assunto”, explica a cirurgiã plástica do HC III Angela Maximiano. “Com as novas técnicas, a mulher consegue retornar mais rapidamente às suas atividades”, completa. Outros fatores decisivos para o crescimento do número de reconstruções foram o aumento da equipe de cirurgia plástica e a compra de materiais que antes não eram utilizados. “A partir do final de 2003 contratamos cinco cirurgiões plásticos para atuar exclusivamente no HC III”, revela o diretor da unidade, César Lasmar.
Divisão de Comunicação Social • tel: (21) 2506-6103 • imprensa@inca.gov.br
terça-feira, 9 de junho de 2009
SUA OPINIÃO É MUITO IMPORTANTE!
Os grupos que discutem os oito temas pré definidos para a elaboração da Carta de Gramado já estão trabalhando no sentido de apresentar sugestões que servirão de base para elaboração do documento.Os encontros ocorrem na sede da Associação Médica do Rio Grande do Sul -AMRIGS, em Porto Alegre. A Carta de Gramado será assinada por profissionais da saúde, autoridades, voluntários e integrantes da comunidade no dia 16 de outubro no Palácio dos Festivais, em Gramado. As primeiras atas já estão disponíveis no site, mande sua opinião que será encaminhada diretamente ao coordenador de cada grupo!
Deixe sua mensagem no www.forumsaudemulher.com.br/atas.swf
domingo, 7 de junho de 2009
MINISTRO DA SAÚDE CONFIRMA PRESENÇA NO FÓRUM
fonte: Carta de Gramado.junho 2009
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou sua presença no I Fórum Saúde Mulher, que será realizado no dia 16 de outubro na cidade gaúcha de Gramado. Temporão recebeu em audiência, em Brasília, o presidente do Fórum, mastologista José LuizPedrini. O ministro prometeu dar todo o apoio possível ao evento. "Governos, sociedade, empresas, organizações não-governamentais e a sociedade em geral, todos precisam fazer sua parte para garantir um atendimento de qualidade às mulheres brasileiras", afirmou Temporão. Para o ministro, a discusão com os variados segmentos dará credibilidade ao Fórum."Proporcionar à população qualidade em saúde e qualidade de vida é o nosso grande objetivo", destacou. O Fórum ocorrerá no âmbito do XV Congresso Brasileiro de Mastologia.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
NOVA TERAPIA CONTRA O CÂNCER DE MAMA
Fonte: Último Segundo
Tratamento mais avançado neutraliza uma enzima e a impede de desempenhar seu papel reparador do DNA das células no corpo.Assim como as células sadias, as células cancerosas recorrem a esta enzima chamada PARP Poli(ADP-Ribose) Polimerase para se regenerar quando sofrem danos infligidos principalmente por tratamentos de quimioterapia.Os dois estudos examinam se neutralizando a enzima PARP, os tumores de mama seriam mais sensíveis à quimioterapia.Um teste clínico de fase 2 foi realizado em 116 mulheres com câncer de mama dito 'metastásico tríplice negativo' - tumores particularmente difíceis de combater. Elas representam 15% do total ou 170.000 casos no mundo anualmente.Uma parte dessas pacientes foi tratada com quimioterapia e o inibidor de PARP, chamado BSI-201 da firma BiPar Sciences, filial americana do laboratório francês Sanofi-Aventis. O restante do grupo recebeu apenas quimioterapia.Após seis meses, cerca de 62% das pacientes tratadas com o BSI-201 combinado à quimioterapia mostraram uma melhora clínica em relação a 21% do outro grupo, informou a doutora Joyce O'Shaughnessy, do centro de câncer Baylor-Charles Sammons de Dallas (Texas, sul), que apresentou o estudo na conferência da American Society of Clinical Oncology (ASCO) reunida neste final de semana em Orlando (Flórida).As mulhers tratadas com o BSI-201 sobreviveram 9,2 meses (em média) dos quais 6,9 meses sem progressão do câncer comparativamente a 3,3 meses do outro grupo, precisou, destacando que o anti-PARP não apresentou efeitos secundários específicos notáveis.
Fonte: Último Segundo
Tratamento mais avançado neutraliza uma enzima e a impede de desempenhar seu papel reparador do DNA das células no corpo.Assim como as células sadias, as células cancerosas recorrem a esta enzima chamada PARP Poli(ADP-Ribose) Polimerase para se regenerar quando sofrem danos infligidos principalmente por tratamentos de quimioterapia.Os dois estudos examinam se neutralizando a enzima PARP, os tumores de mama seriam mais sensíveis à quimioterapia.Um teste clínico de fase 2 foi realizado em 116 mulheres com câncer de mama dito 'metastásico tríplice negativo' - tumores particularmente difíceis de combater. Elas representam 15% do total ou 170.000 casos no mundo anualmente.Uma parte dessas pacientes foi tratada com quimioterapia e o inibidor de PARP, chamado BSI-201 da firma BiPar Sciences, filial americana do laboratório francês Sanofi-Aventis. O restante do grupo recebeu apenas quimioterapia.Após seis meses, cerca de 62% das pacientes tratadas com o BSI-201 combinado à quimioterapia mostraram uma melhora clínica em relação a 21% do outro grupo, informou a doutora Joyce O'Shaughnessy, do centro de câncer Baylor-Charles Sammons de Dallas (Texas, sul), que apresentou o estudo na conferência da American Society of Clinical Oncology (ASCO) reunida neste final de semana em Orlando (Flórida).As mulhers tratadas com o BSI-201 sobreviveram 9,2 meses (em média) dos quais 6,9 meses sem progressão do câncer comparativamente a 3,3 meses do outro grupo, precisou, destacando que o anti-PARP não apresentou efeitos secundários específicos notáveis.
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