24/11/2009 - INCA anuncia número de novos casos de câncer esperados para 2010
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) apresentou à imprensa os destaques da publicação Estimativa 2010 – Incidência de Câncer no Brasil. São esperados para o próximo ano 489.270 novos casos de câncer. O mais incidente será o câncer de pele não-melanoma, com 113.850 casos. Em seguida vêm os tumores de próstata (52.350); mama feminina (49.240), cólon e reto (28.110) e pulmão (27.630). A Estimativa é produzida pelo INCA a cada dois anos, a partir das informações coletadas pelos Registros de Câncer de Base Populacional existentes no Brasil.
O diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini, frisou a importância da Estimativa para que os gestores de saúde possam definir quais políticas devem ser implementadas, de acordo com os tipos de câncer mais incidentes em cada estado ou região. “As estimativas mostram que a distribuição geográfica dos novos casos de câncer não é uniforme. As informações da Estimativa abrem oportunidades para a prevenção”, afirmou.
O coordenador de Prevenção e Vigilância do INCA, Cláudio Noronha, explicou que, apesar de os homens adoecerem mais de câncer, o número absoluto de casos é maior entre as mulheres. “O câncer é uma doença do envelhecimento. E como a expectativa de vida entre as mulheres é mais alta, existem mais mulheres na terceira idade do que homens”. No total geral, são esperados 192.590 (51,3%) casos novos de câncer em mulheres em 2010 e 182.830 (48,7%) entre os homens.
Noronha informou que, à exceção do câncer de pele não-melanoma (tipo de bom prognóstico, muitas vezes tratado no ambulatório), os casos de câncer de pulmão ocupam o segundo lugar entre os homens no Brasil e nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte e no Nordeste, esse tipo de câncer ocupa a terceira posição, enquanto em segundo lugar estão os tumores de estômago.
Entre as mulheres também há diferenças regionais. O câncer de mama é o mais incidente no Brasil e nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No Norte, a liderança fica com o câncer do colo do útero. As taxas brutas (número de pessoas que podem desenvolver uma determinada doença num universo de 100 mil habitantes) também variam bastante, mesmo quando a comparação é entre um único tipo de câncer ocupando posição idêntica no ranking regional.
O câncer de próstata ocupa a primeira posição em todas as regiões brasileiras, mas a taxa bruta triplica quando se compara a incidência esperada na Região Norte (23,7%) com a Região Sul (69,4%). A taxa bruta para o câncer de mama no Sul (64,3%) e no Sudeste (64,5%) é praticamente o dobro da esperada para o Nordeste (30,1%) e o Centro-Oeste (37,7%).
Tanto Santini quanto Noronha enfatizaram que em torno de 30% a 40% dos novos casos de câncer poderiam ser evitados com mudanças de hábitos e comportamentos de risco, como eliminação do tabagismo, redução na ingestão de bebidas alcoólicas, proteção contra a radiação solar, prática de atividade física e alimentação equilibrada, priorizando o consumo de frutas, legumes e verduras e reduzindo o de gorduras.
Release: Brasil terá quase meio milhão de novos casos de câncer em 2010
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
21/11/2009
Zero Hora
Mamografia questionada
Recomendações de comissão nos EUA colocam o exame em xeque
Ao indicar a mamografia apenas para mulheres a partir dos 50 anos, na terça-feira, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos – uma comissão independente mantida pela Agência de Pesquisas da Saúde dos Estados Unidos – dividiu especialistas, inclusive no Brasil. O grupo concluiu que os benefícios com o exame eram menores do que o risco de um falso diagnóstico, levando a custos médicos elevados e ao desgaste emocional das pacientes.
No dia seguinte, a secretária de Saúde americana, Kathleen Sebelius, sepultou a polêmica. Em nota oficial, esclareceu que a comissão não estabelece as políticas federais de saúde, que seguem indicando o exame de rotina a partir dos 40 anos. O recuo ocorreu após as críticas de especialistas que temiam que a recomendação levasse a mais mortes por câncer. Encerrado o episódio por lá, médicos brasileiros acreditam que o momento é propício para mudanças sutis nos consultórios daqui.
As mamografias habituais para rastreamento de lesões continuarão sendo feitas a partir dos 40 anos pelo SUS, ou até mais cedo, em casos em que já existe suspeita decorrente, por exemplo, do autoexame. A lição que fica é a de que pacientes e médicos devem conversar mais sobre os procedimentos.
– A mulher precisa saber os riscos a que se expõe em um exame – afirma Felipe Zerwes, presidente da Sociedade de Mastologia do Rio Grande do Sul.
Conforme Zerwes, no caso da mamografia – menos precisa até os 50 anos porque as mamas são mais densas –, existe o risco de falsos-positivos, ou seja, quando o exame demonstra uma alteração que não evoluirá como câncer, mas que demanda uma investigação adicional com outros exames de imagem e até biópsias mamárias, com aumento de custo e forte impacto emocional.
A polêmica não afetou o status do exame entre os mastologistas. Para muitos mastologistas, a mamografia é um exame extremamente útil para rastreamento, quando não há um sintoma nem um tumor palpável.
– Ainda é o melhor exame disponível para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Sua ausência seria um retrocesso no esforço de diagnosticar lesões iniciais, ainda não sintomáticas – ressalta o especialista.
Defensora do exame, a radiologista Radiá Pereira dos Santos, integrante da comissão de mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia, considera que o estudo que motivou a proposta de mudança nos Estados Unidos contraria quatro décadas de pesquisas.
– Um recente estudo sueco ressalta que o diagnóstico precoce aumenta em 50% as chances de cura. Nesse processo, a mamografia é importante, é eficaz e não é invasiva – completa.
Zero Hora
Mamografia questionada
Recomendações de comissão nos EUA colocam o exame em xeque
Ao indicar a mamografia apenas para mulheres a partir dos 50 anos, na terça-feira, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos – uma comissão independente mantida pela Agência de Pesquisas da Saúde dos Estados Unidos – dividiu especialistas, inclusive no Brasil. O grupo concluiu que os benefícios com o exame eram menores do que o risco de um falso diagnóstico, levando a custos médicos elevados e ao desgaste emocional das pacientes.
No dia seguinte, a secretária de Saúde americana, Kathleen Sebelius, sepultou a polêmica. Em nota oficial, esclareceu que a comissão não estabelece as políticas federais de saúde, que seguem indicando o exame de rotina a partir dos 40 anos. O recuo ocorreu após as críticas de especialistas que temiam que a recomendação levasse a mais mortes por câncer. Encerrado o episódio por lá, médicos brasileiros acreditam que o momento é propício para mudanças sutis nos consultórios daqui.
As mamografias habituais para rastreamento de lesões continuarão sendo feitas a partir dos 40 anos pelo SUS, ou até mais cedo, em casos em que já existe suspeita decorrente, por exemplo, do autoexame. A lição que fica é a de que pacientes e médicos devem conversar mais sobre os procedimentos.
– A mulher precisa saber os riscos a que se expõe em um exame – afirma Felipe Zerwes, presidente da Sociedade de Mastologia do Rio Grande do Sul.
Conforme Zerwes, no caso da mamografia – menos precisa até os 50 anos porque as mamas são mais densas –, existe o risco de falsos-positivos, ou seja, quando o exame demonstra uma alteração que não evoluirá como câncer, mas que demanda uma investigação adicional com outros exames de imagem e até biópsias mamárias, com aumento de custo e forte impacto emocional.
A polêmica não afetou o status do exame entre os mastologistas. Para muitos mastologistas, a mamografia é um exame extremamente útil para rastreamento, quando não há um sintoma nem um tumor palpável.
– Ainda é o melhor exame disponível para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Sua ausência seria um retrocesso no esforço de diagnosticar lesões iniciais, ainda não sintomáticas – ressalta o especialista.
Defensora do exame, a radiologista Radiá Pereira dos Santos, integrante da comissão de mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia, considera que o estudo que motivou a proposta de mudança nos Estados Unidos contraria quatro décadas de pesquisas.
– Um recente estudo sueco ressalta que o diagnóstico precoce aumenta em 50% as chances de cura. Nesse processo, a mamografia é importante, é eficaz e não é invasiva – completa.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Agência INCA de Notícias » Press Releases
28/10/2009 - Câncer de mama: Carta de Gramado faz oito recomendações para reduzir a mortalidade no país.
Cerca de 2 mil mulheres reunidas no I Fórum Saúde Mulher, em Gramado (RS), começaram a colher assinaturas para a Carta de Gramado, espécie de manifesto que propõe oito linhas de ação que visam a redução da mortalidade por câncer de mama no país. A Carta de Gramado, que foi elaborada por especialistas, representantes de organizações não governamentais, e conta com a chancela da Sociedade Brasileira de Mastologia, foi divulgada no dia 16 passado, no último dia do Fórum que coloriu a cidade de Gramado da cor rosa-choque, símbolo mundial da luta contra o câncer de mama.
O documento, disponível no site do Fórum (www.forumsaudemulher.com.br), apresenta uma lista de oito recomendações referentes a: 1) Acesso a novos medicamentos; 2) Qualidade das mamografias; 3) Grupo de participação na gestão municipal da saúde; 4) Medidas para invalidez; 5) Reconstrução mamária; 6) Acesso universal a exames de prevenção de qualidade; 7) Mobilização social e 8) Readaptação funcional.
O presidente do XV Congresso Brasileiro de Mastologia, José Luiz Pedrini, evento que aconteceu simultaneamente ao I Fórum de Mulheres, afirma que “é parte das funções da Sociedade Brasileira de Mastologia ajudar na elaboração de um documento que possa beneficiar todas as pessoas que necessitam de atendimento nessa área”.
Para o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini, “a Carta de Gramado pode ser usada como um instrumento de mobilização com objetivo de reduzir a mortalidade por câncer de mama no país”. Segundo ele, é importante que os gestores se unam a esse movimento e passem a usar de forma sistemática as ferramentas gerenciais disponíveis no Sistema Único de Saúde para o controle da doença.
O Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (Sismama) é um sistema que gerencia todas as informações decorrentes dos exames de mamografia por paciente. Se um secretário de Saúde quiser saber, por exemplo, quantas e quais mulheres no seu município tiveram resultado alterado da mamografia e ainda não fizeram biopsia, o Sismama fornece essa informação. Ou seja: o sistema pode ser usado para realizar ações que efetivamente podem reduzir as mortes por câncer de mama entre as brasileiras.
O câncer de mama mata cerca de 12 mil mulheres por ano no Brasil, e o país registra 50 mil novos casos todos os anos.
Divisão de Comunicação Social • tel: (21) 2506-6103 • imprensa@inca.gov.br
Copyright © 1996-2009 INCA - Ministério da SaúdeA reprodução, total ou parcial, das informações contidas nessa página é permitida sempre e quando for citada a fonte.Gerenciado pelas divisões de Comunicação Social e Tecnologia da InformaçãoComissão
Editorial para a Internet
28/10/2009 - Câncer de mama: Carta de Gramado faz oito recomendações para reduzir a mortalidade no país.
Cerca de 2 mil mulheres reunidas no I Fórum Saúde Mulher, em Gramado (RS), começaram a colher assinaturas para a Carta de Gramado, espécie de manifesto que propõe oito linhas de ação que visam a redução da mortalidade por câncer de mama no país. A Carta de Gramado, que foi elaborada por especialistas, representantes de organizações não governamentais, e conta com a chancela da Sociedade Brasileira de Mastologia, foi divulgada no dia 16 passado, no último dia do Fórum que coloriu a cidade de Gramado da cor rosa-choque, símbolo mundial da luta contra o câncer de mama.
O documento, disponível no site do Fórum (www.forumsaudemulher.com.br), apresenta uma lista de oito recomendações referentes a: 1) Acesso a novos medicamentos; 2) Qualidade das mamografias; 3) Grupo de participação na gestão municipal da saúde; 4) Medidas para invalidez; 5) Reconstrução mamária; 6) Acesso universal a exames de prevenção de qualidade; 7) Mobilização social e 8) Readaptação funcional.
O presidente do XV Congresso Brasileiro de Mastologia, José Luiz Pedrini, evento que aconteceu simultaneamente ao I Fórum de Mulheres, afirma que “é parte das funções da Sociedade Brasileira de Mastologia ajudar na elaboração de um documento que possa beneficiar todas as pessoas que necessitam de atendimento nessa área”.
Para o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini, “a Carta de Gramado pode ser usada como um instrumento de mobilização com objetivo de reduzir a mortalidade por câncer de mama no país”. Segundo ele, é importante que os gestores se unam a esse movimento e passem a usar de forma sistemática as ferramentas gerenciais disponíveis no Sistema Único de Saúde para o controle da doença.
O Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (Sismama) é um sistema que gerencia todas as informações decorrentes dos exames de mamografia por paciente. Se um secretário de Saúde quiser saber, por exemplo, quantas e quais mulheres no seu município tiveram resultado alterado da mamografia e ainda não fizeram biopsia, o Sismama fornece essa informação. Ou seja: o sistema pode ser usado para realizar ações que efetivamente podem reduzir as mortes por câncer de mama entre as brasileiras.
O câncer de mama mata cerca de 12 mil mulheres por ano no Brasil, e o país registra 50 mil novos casos todos os anos.
Divisão de Comunicação Social • tel: (21) 2506-6103 • imprensa@inca.gov.br
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Editorial para a Internet
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
TROFÉU SANDRA FEEBURG
Em sua primeira edição , o troféu foi entregue à auxiliar de enfermagem Creuza de Moraes Saure, do Hospital de Câncer, de Barretos, SP, que em 1994 iniciou um trabalho
de atendimento à saúde da mulher na comunidade carente da cidade.
Em sua primeira edição , o troféu foi entregue à auxiliar de enfermagem Creuza de Moraes Saure, do Hospital de Câncer, de Barretos, SP, que em 1994 iniciou um trabalho
de atendimento à saúde da mulher na comunidade carente da cidade.
Creuza foi uma das grandes incentivadoras para disseminar a ideia da prevenção do câncer através da mamografia. Ela vivenciou todas as etapas do processo, treinamento, visita à comunidade, educação continuada com o Programa de Saúde da Família, cadastramento das pacientes, auxílio e orientação às mulheres, visita as 19 cidades da região, auxiliando as pacientes no processo de realização do exame de mamografia, participando posteriormente da separação dos exames, convocação dos casos alterados e discussão com as pacientes diagnosticadas de câncer. Parabéns, Creuza!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Dr. Luiz Antonio Santini, Presidente do Instituto do Câncer, recebeu a Carta de Gramado na abertura oficial do XV Congresso Brasileiro de Mastologia.
A Carta de Gramado é fruto do trabalho voluntário de pessoas e entidades que ao longo de 2009 participaram de várias reuniões com o objetivode identificar problemas e sugerir ações de saúde que ajudem a melhorar a qualidade do atendimento e a diminuir a mortalidade das mulheres com câncer de mama.
Na validação desta iniciativa foram convidados todos os segmentos da sociedade - incluindo o poder público, o setor privado, grupos de voluntariado, formadores de opinião e a Sociedade Brasileira de Mastologia, que numa atitude inédita, interrompeu suas atividades científicas na tarde do dia 16 de outubro, em reconhecimento à importância do I Fórum Saúde Mulher.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
CAMINHADA QUALIDADE É VIDA
Reuniu em Gramado cerca de 2 mil pessoas usando bonés e camisetas
com a cor símbolo da luta contra o câncer de mama.
A incidência do câncer de mama tem crescimento real de 1% ao ano no
mundo. O Brasil registra anualmente 50.000 novos casos e 12 mil mortes,
sendo que o RS apresenta os índices mais altos, com 5.0000 casos.
Ainda não se conhece uma forma eficaz de prevenção, por isso todos os
esforços são direcionados ao diagnóstico precoce, preferencialmente
da lesão ainda impalpável, só visível por meio de exames, em especial
a mamografia. Por isso se aconselha a realização de mamografias anuais
a partir dos 40 anos para as mulheres que não apresentam sintomas, e
para pacientes com sintomas ou diagnóstico de alteração na mama.
domingo, 11 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A História da Creuza de Moraes Saure foi escolhida para receber o Troféu Sandra Feeburg na abertura oficial do XV Congresso Brasileiro de Mastologia.
A comissão julgadora composta pela SrªLuciana Holtz - Presidente do Portal Oncoguia, Maria Elena Pereira Johannpeter – Presidente Parceiros Voluntários e Mônica Serra – Presidente Se Toque.
O Troféu Sandra Feeburg que Creuza será homenageada é uma peça única em cristal.Uma criação da empresa Cristais de Gramado.
A história de Creuza será contada em filme, que será rodado no Palácio dos Festivais, no dia 16 de outubro próximo às 15h30min.
A História de Creuza
(Dr René Aloisio da Costa Vieira, mastologista do Hospital de Câncer de Barretos relatou a História de Creuza com sua autorização).
“A Prevenção é a melhor receita contra o câncer”. A auxiliar de enfermagem Creuza de Moraes Saure, trabalha no Hospital de Câncer de Barretos desde 1994. Pessoa de origem simples, humilde, mãe de 5 filhos, sendo 3 adotivos, proveniente de Santa Helena de Goiás, que com curso primário trabalhou dos 12 aos 22 anos na zona rural, chegando ao estado de São Paulo com 22 anos de idade. Reiniciou seus estudos fazendo o supletivo primeiro e segundo grau, completando o curso de auxiliar de enfermagem. Após três anos de atividade como auxiliar de enfermagem, iniciou suas atividades no Hospital de Câncer de Barretos, hospital este que em 1994 possuia a função puramente assistencial, sendo pioneira em atividades relacionadas ao diagnóstico precoce do câncer. Iniciou abordando a população de bairros pobres da cidade de Barretos, onde sozinha, vinha de bicicleta com uma mesa portátil para coleta do exame de papanicolaou, onde realizava a coleta destes exames, fato este que sedimentou as bases do atual programa de rastreamento. Naquela época quando abordada devido a alterações mamárias, esta prestava esclarecimentos e encaminhava as mulheres ao Hospital. O tempo se passou e em 2003, participou ativamente no delineamento do projeto de rastreamento mamográfico da região de Barretos, projeto este onde é oferecido o exame de mamografia a mulheres da faixa etária dos 40 aos 69 anos, através de Unidade Móvel de Prevenção, isto é, um ônibus modificado contendo um mamógrafo com reveladora. Como auxiliar de enfermagem,vivenciou todas as etapas do processo, treinamento, visita a comunidade, educação continuada com o Programa de Saúde da Família, cadastramento das pacientes, auxílio e orientação as mulheres, visita as 19 cidades da região, auxiliando as pacientes no processo de realização do exame de mamografia, participando posteriormente da separação dos exames de mamografia, convocação dos casos alterados de mamografia e discussão com as pacientes diagnosticadas de câncer. Hoje sabemos que a principal arma para a redução da mortalidade por câncer consiste no rastreamento organizado, e em 5 anos foi possível avaliar 28.789 mulheres, 5.1 casos de câncer/1.00 mulheres, alcançando 52% dos casos com estadiamento inicial. Atualmente, com 22 anos como auxiliar de enfermagem, 15 anos de trabalhos voltados ao diagnóstico precoce do câncer, 5 anos trabalhando com o projeto de rastreamento mamográfico, continua com suas funções habituais, desdobrando-se para a realização do Curso Superior de Enfermagem, encontrando-se no seu segundo ano. Desta forma cumpre suas funções de mãe, mulher, auxiliar de enfermagem dedicada na prevenção do câncer de mama, estudante de enfermagem, realizando funções simultâneas, que a tornam uma guerreira. Do processo de auto-transformação e auto-aprimoramento, esta contribuiu e contribui ativamente na transformação e aprimoramento de um projeto social, onde representou a semente. Seu exemplo de profissional determinada, amiga dos pacientes, estimulando as mulheres a realização do exame de mamografia, companheira da equipe do Hospital e dos profissionais de saúde, participativa do processo de Humanização da Saúde, a qualifica a concorrer a este Troféu.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
A Carta de Gramado foi elaborada por um grupo de pessoas representativas da sociedade, poder público, sociedade de Mastologia e grupos voluntários. Desde março estas pessoas se reuniram, uma vez por mês , em Porto Alegre na Associação Médica do Rio Grande do Sul, sendo o último encontro realizado em Gramado para a finalização da carta.A assinatura da carta será um ato cívico e histórico, pois, pela primeira vez os pacientes fazem parte do controle de qualidade dos serviços. E tambem porque vamos parar o congresso Brasileiro de Mastologia durante toda a tarde de sexta feira, 16 de outubro, para nos dedicarmos exclusivamente a cerimônia .Contamos com a sua presença!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O Secretário de Saúde de Bento Gonçalves, Dr.Ivanir José Zandoná e Sara Jane do Programa Saúde da Mulher receberam o convite do presidente do XV Congresso Brasileiro de Mastologia-I Fórum Saúde Mulher para participar da caminhada e assinatura da Carta de Gramado que acontecerão no dia 16 de outubro em Gramado.
domingo, 6 de setembro de 2009
A governadora Yeda Crusius e o líder da Assembléia, Deputado Pedro Bandarra Westphalen, receberam o convite do Dr. José Luiz Pedrini, presidente do I Fórum Saúde Mulher, para participarem no dia 16 de outubro, da cerimônia de assinatura da Carta de Gramado, no Palácio dos Festivais.
A governadora, que é uma incentivadora das ações de saúde voltadas a qualidade no atendimento, confirmou sua presença.O deputado Dr. Pedro Westphalen que apóia esta iniciativa também estará presente.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Mulheres de alto risco optam por cirurgia
Folha de São Paulo
De acordo com um relatório publicado na revista "Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention", muitas mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama ou de ovário optam por realizar cirurgias preventivas para retirada dos órgãos. Os pesquisadores acessaram dados sobre cirurgias preventivas de mais de 3.500 mulheres.Aquelas que fizeram biópsia após se submeterem a uma avaliação de risco eram duas vezes mais propensas a realizar mastectomia. Cerca de 45% das mulheres que tinham mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 se submeteram ao procedimento nas duas mamas. A mesma porcentagem decidiu retirar preventivamente os dois ovários. A maioria das mulheres optou pela cirurgia nos primeiros dois anos após o teste.
Folha de São Paulo
De acordo com um relatório publicado na revista "Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention", muitas mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama ou de ovário optam por realizar cirurgias preventivas para retirada dos órgãos. Os pesquisadores acessaram dados sobre cirurgias preventivas de mais de 3.500 mulheres.Aquelas que fizeram biópsia após se submeterem a uma avaliação de risco eram duas vezes mais propensas a realizar mastectomia. Cerca de 45% das mulheres que tinham mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 se submeteram ao procedimento nas duas mamas. A mesma porcentagem decidiu retirar preventivamente os dois ovários. A maioria das mulheres optou pela cirurgia nos primeiros dois anos após o teste.
sábado, 15 de agosto de 2009
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O I Fórum SaúdeMulher está no Portal Oncoguia certificado com o HONcode em junho de 2009.
A Health On the Net Foundation criou o selo HONcode para normatizar a confiabilidade da informação médica e de saúde disponível na internet.
Certificado HONcode Equipe Oncoguia
HONcode é o código de conduta da Health On the Net Foundation desenvolvido para sites relacionados com a área da saúde. Desde 1995 se converteu no código de ética mais amplamente utilizado e que certifica a credibilidade, a confiabilidade e a qualidade dos sites informativos de saúde e medicina.
A Internet é um dos meios de comunicação mais amplamente utilizados e hoje, praticamente qualquer pessoa pode criar uma página na web, publicar qualquer tipo de informação e os dados estarão acessíveis a todos.
O acesso à informação não é um problema em si, o difícil é determinar e avaliar a credibilidade de quem publica e o que publica e também a relevância e exatidão do que está sendo publicado na internet.
O selo HONcode possui um conjunto de regras com as quais os criadores dos sites devem se comprometer. São normas éticas básicas que ajudam aos usuários a ter certeza de sempre conhecer a fonte e o objetivo dos dados lidos.
O HONcode pretende elevar a qualidade da informação sobre saúde na internet e consiste em um sistema de certificação voluntária baseada no conceito de “selo ativo”. Fundamentalmente destinada a quem publica e desenvolve sites de saúde, o selo ajuda da mesma maneira aos usuários a identificar fontes de informação confiável.
O selo HONcode está dirigido fundamentalmente à autoria da informação, aos dados de confidencialidade e privacidade, à atribuição adequada das fontes, à transparência do patrocínio e à importância da separação clara entre publicidade e conteúdo editorial.
A Health On the Net Foundation criou o selo HONcode para normatizar a confiabilidade da informação médica e de saúde disponível na internet.
Certificado HONcode Equipe Oncoguia
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A Internet é um dos meios de comunicação mais amplamente utilizados e hoje, praticamente qualquer pessoa pode criar uma página na web, publicar qualquer tipo de informação e os dados estarão acessíveis a todos.
O acesso à informação não é um problema em si, o difícil é determinar e avaliar a credibilidade de quem publica e o que publica e também a relevância e exatidão do que está sendo publicado na internet.
O selo HONcode possui um conjunto de regras com as quais os criadores dos sites devem se comprometer. São normas éticas básicas que ajudam aos usuários a ter certeza de sempre conhecer a fonte e o objetivo dos dados lidos.
O HONcode pretende elevar a qualidade da informação sobre saúde na internet e consiste em um sistema de certificação voluntária baseada no conceito de “selo ativo”. Fundamentalmente destinada a quem publica e desenvolve sites de saúde, o selo ajuda da mesma maneira aos usuários a identificar fontes de informação confiável.
O selo HONcode está dirigido fundamentalmente à autoria da informação, aos dados de confidencialidade e privacidade, à atribuição adequada das fontes, à transparência do patrocínio e à importância da separação clara entre publicidade e conteúdo editorial.
sábado, 8 de agosto de 2009
CARTA DE GRAMADO
No Kur Estação das Águas e SPA, em Gramado, ocorreu o lançamento do I Fórum Saúde Mulher para apresentar a comunidade da serra gaúcha as ações que acontecerão no dia 16 de Outubro. Além da caminhada, será assinada a Carta de Gramado, compromisso de todos os segmentos envolvidos com a saúde pública brasileira para garantir que a qualidade de diagnóstico e tratamento disponível para os profissionais chegue ao atendimento do câncer de mama.
domingo, 2 de agosto de 2009
Carta de Gramado visa a reduzir a mortalidade
por câncer de mama e melhorar a qualidade de vida.
O câncer da mama é considerado um problema de saúde pública no Brasil.
Serão 50.000 novos casos neste ano, dos quais 5.000 no RS, que tem a maior incidência do País. Esta doença é a principal causa de mortalidade de gaúchas entre 15 e 49 anos. Apesar das campanhas de conscientização, a mortalidade continua aumentando e os casos avançados ainda são maioria. É necessário mudar a estratégia e não somente culpar as mulheres pelo diagnóstico e tratamento tardio. Para modificar este panorama é fundamental que a discussão do problema envolva todos os segmentos. Por isso, o Congresso Brasileiro de Mastologia decidiu incluir os pacientes. Vamos nos engajar neste movimento.
O lançamento do I Fórum Saúde Mulher será realizado no próximo dia 6 de agosto no Kur Estação das Águas e Spa, em Gramado, com o objetivo de mobilizar a comunidade da serra gaúcha para participar das ações do Fórum que ocorrerão no dia 16 de outubro.
por câncer de mama e melhorar a qualidade de vida.
O câncer da mama é considerado um problema de saúde pública no Brasil.
Serão 50.000 novos casos neste ano, dos quais 5.000 no RS, que tem a maior incidência do País. Esta doença é a principal causa de mortalidade de gaúchas entre 15 e 49 anos. Apesar das campanhas de conscientização, a mortalidade continua aumentando e os casos avançados ainda são maioria. É necessário mudar a estratégia e não somente culpar as mulheres pelo diagnóstico e tratamento tardio. Para modificar este panorama é fundamental que a discussão do problema envolva todos os segmentos. Por isso, o Congresso Brasileiro de Mastologia decidiu incluir os pacientes. Vamos nos engajar neste movimento.
O lançamento do I Fórum Saúde Mulher será realizado no próximo dia 6 de agosto no Kur Estação das Águas e Spa, em Gramado, com o objetivo de mobilizar a comunidade da serra gaúcha para participar das ações do Fórum que ocorrerão no dia 16 de outubro.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Fórum Saúde Mulher debate a prevenção do câncer de mama
Questões abordadas no encontro serão levadas a outro evento em Gramado.
Lançados ontem no plenário da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, o 1.° Fórum Saúde Mulher e a campanha Combate ao Câncer de Mama: o alvo de nossa luta pretendem debater as formas para reduzir as doenças, como o câncer de mama. A atividade foi promovida pelas secretarias de Saúde e de Políticas para Mulheres.A solenidade, que contou com a participação do coral do Grupo de Apoio Amigos de Mãos Dadas, foi aberto pelo médico José Pedrini, coordenador do Fórum e presidente do 15.º Congresso Nacional de Mastologia, que será sediado em Gramado no mês de outubro. Pedrini destacou a importância do Município nas ações da saúde da mulher. A secretária municipal de Políticas para Mulheres, Necca Steffen, falou sobre a importância de angariar fundos ao Banco de Prótese Mamária. Conforme o prefeito Ary Vanazzi, os homens também são muito importantes no processo de conscientização sobre a doença. "O homem tem de exercer seu papel solidário, incentivando que a mulher faça os exames regularmente, atuando como fiscalizador." Completou que a prevenção é o principal instrumento de combate a qualquer tipo de doença, desafogando o sistema público de saúde.Todas as questões debatidas no fórum serão levadas para o encontro que vai ocorrer no dia 16 de outubro, na cidade de Gramado. Representantes do Município integrarão os debates que vão produzir a Carta de Gramado. O documento servirá para definir as diretrizes para a afirmação das políticas públicas de saúde da mulher.Quem quiser efetuar doações ao Banco Municipal de Prótese Mamária, pode efetuar depósitos na conta corrente 40927-8, agência 01856, do Banco do Brasil.
Questões abordadas no encontro serão levadas a outro evento em Gramado.
Lançados ontem no plenário da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, o 1.° Fórum Saúde Mulher e a campanha Combate ao Câncer de Mama: o alvo de nossa luta pretendem debater as formas para reduzir as doenças, como o câncer de mama. A atividade foi promovida pelas secretarias de Saúde e de Políticas para Mulheres.A solenidade, que contou com a participação do coral do Grupo de Apoio Amigos de Mãos Dadas, foi aberto pelo médico José Pedrini, coordenador do Fórum e presidente do 15.º Congresso Nacional de Mastologia, que será sediado em Gramado no mês de outubro. Pedrini destacou a importância do Município nas ações da saúde da mulher. A secretária municipal de Políticas para Mulheres, Necca Steffen, falou sobre a importância de angariar fundos ao Banco de Prótese Mamária. Conforme o prefeito Ary Vanazzi, os homens também são muito importantes no processo de conscientização sobre a doença. "O homem tem de exercer seu papel solidário, incentivando que a mulher faça os exames regularmente, atuando como fiscalizador." Completou que a prevenção é o principal instrumento de combate a qualquer tipo de doença, desafogando o sistema público de saúde.Todas as questões debatidas no fórum serão levadas para o encontro que vai ocorrer no dia 16 de outubro, na cidade de Gramado. Representantes do Município integrarão os debates que vão produzir a Carta de Gramado. O documento servirá para definir as diretrizes para a afirmação das políticas públicas de saúde da mulher.Quem quiser efetuar doações ao Banco Municipal de Prótese Mamária, pode efetuar depósitos na conta corrente 40927-8, agência 01856, do Banco do Brasil.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Algumas atividades marcantes do I Fórum Saúde Mulher serão realizadas no dia 16 de outubro: A caminhada com a comunidade, na qual são esperadas mais 2000 pessoas; entrega do Troféu Sandra Feeburg, que valorizará o caso de uma pessoa envolvida com câncer de mama e que conseguiu transformar uma situação reversa de sua vida em um bem coletivo e, como momento máximo e a assinatura da Carta de Gramado na presença do Ministro da Saúde José Gomes Temporão. Vamos lotar as ruas de Gramado exigindo qualidade no atendimento às mulheres. Maiores informações no site www.forumsaudemulher.com.br/caminhada
Contamos com a sua participação.
SÍMBOLO PROCRIADO
Marca registrada da região de Gramado e Canela, as hortênsias terão seu império reforçado na Serra. Até o final de agosto, 100 mil novas mudas da espécie serão espalhadas nas rodovias e divisas de Gramado. O plantio foi deflagrado no último dia 7 e pontuou o início das comemorações dos 55 anos da cidade, que terão o seu ápice em dezembro. A iniciativa ganhou a adesão de cartões-postais como o Parque Knorr/Aldeia do Papai Noel, que vai pontilhar mais de mil mudas na área que faz limite com a rodovia Gramado-Canela. Oscar Knorr foi um grande incentivador da espécie na década de 50 – muitas hortênsias no parque ainda são da sua época.
INFORME ESPECIAL LURDETE ERTEL
15 de julho de 2009 Zero Hora
Contamos com a sua participação.
SÍMBOLO PROCRIADO
Marca registrada da região de Gramado e Canela, as hortênsias terão seu império reforçado na Serra. Até o final de agosto, 100 mil novas mudas da espécie serão espalhadas nas rodovias e divisas de Gramado. O plantio foi deflagrado no último dia 7 e pontuou o início das comemorações dos 55 anos da cidade, que terão o seu ápice em dezembro. A iniciativa ganhou a adesão de cartões-postais como o Parque Knorr/Aldeia do Papai Noel, que vai pontilhar mais de mil mudas na área que faz limite com a rodovia Gramado-Canela. Oscar Knorr foi um grande incentivador da espécie na década de 50 – muitas hortênsias no parque ainda são da sua época.
INFORME ESPECIAL LURDETE ERTEL
15 de julho de 2009 Zero Hora
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Algumas atividades marcantes do I Fórum Saúde Mulher serão realizadas no dia 16 de outubro: A caminhada com a comunidade, na qual são esperadas mais de 2000 pessoas; entrega do Troféu Sandra Feeburg, que valorizará o caso de uma pessoa envolvida com câncer de mama e que conseguiu transformar uma situação reversa de sua vida em um bem coletivo e, como momento máximo e a assinatura da Carta de Gramado na presença do Ministro da Saúde José Gomes Temporão.
Partícipe do Troféu Sandra Feeburg. Envie a sua história até o dia 5 de setembro 2009. Maiores informações no site www.forumsaude.com.br/trofeu
Nosso objetivo é a Qualidade de vida!
Contamos com a sua participação.
Uma das reportagens mais difíceis de ser feita na história de ZH acabou resultando numa opção fácil da Redação na seleção para o livro 45 Reportagens que fizeram a História. Mulheres com Câncer, da jovem Leticia Duarte, publicada em novembro de 2007, tem varios significados, jornalísticos e humanísticos.
Vamos ao primeiro. Leticia teve toda a calma e prazo para produzir a reportagem, numa aposta que marca a trajetória de ZH, sempre disposta a produzir a chamada Grande Reportagem.
Quando iniciou a busca pelas personagens - vítimas do tumor mais frequente e fatal entre as mulheres gaúchas - Leticia tinha o respaldo da sua editoria para encontrar as pessoas certas, uma atendida pela rede pública e outra, pela privada.
Localizadas as personagens, começou o segundo drama da repórter- acompanhar a luta contra o câncer ao lado das entrevistadas, muitas vezes invadindo a privacidade delas, de amigos e de familiares. Em alguns momentos, Leticia se viu destroçada por dentro.
Foi o que aconteceu, por exemplo, ao ver uma das mulheres ter de raspar a cabeça, pois já se submetia à quimioterapia. Oito meses de uma matéria em produção é um parto muito difícil para qualquer repórter, pois o material produzido acaba acumulado no estômago do jornalista.
Agora, oito meses de uma reportagem com mulheres com câncer, compartilhando seus medos e quedas, numa travesssia sem roteiro pré-definido, é uma missão para poucos profissionais.
E Leticia se saiu com galhardia.
Quando o material estava pronto para ser tornado público,
a parte mais delicada do acordo feito com as duas personagens: elas teriam de concordar com os textos. O procedimento de mostrar o texto integral a uma fonte antes da publicação é exceção - mas aquela reportagem, como bem diz sua introdução no livro, não era uma reportagem comum. O acordo tinha de ter sido feito no início - e, agora, tinha de ser cumprido, obviamente.
As personagens perceberam que suas histórias poderiam
ajudar outras mulheres a superar a doença que mata uma gaúcha a cada oito horas.
Copio aqui, para finalizar, as últimas três linhas do prólogo que anuncia a reportagem idealizada por Fabíola Bach e que contou com o acompanhamentodo fotógrafo Jefferson Bottega:
"O carinho que elas receberam de conhecidos e anônimos, e as manifestações de dezenas de leitores, durante os cinco dias de publicação da série, foram sinais de que essa história precisava ser compartilhada".
ZH acredita que sua missão,no caso, foi cumprida.
N. da R. A reportagem abordou os casos de uma paciente do Serviço de Mama
do Hospital Conceição e outra do Centro da Mama do Hospital da PUC.
RICARDO STEFANELLI
Diretor de Redação/Zero Hora
Partícipe do Troféu Sandra Feeburg. Envie a sua história até o dia 5 de setembro 2009. Maiores informações no site www.forumsaude.com.br/trofeu
Nosso objetivo é a Qualidade de vida!
Contamos com a sua participação.
Uma das reportagens mais difíceis de ser feita na história de ZH acabou resultando numa opção fácil da Redação na seleção para o livro 45 Reportagens que fizeram a História. Mulheres com Câncer, da jovem Leticia Duarte, publicada em novembro de 2007, tem varios significados, jornalísticos e humanísticos.
Vamos ao primeiro. Leticia teve toda a calma e prazo para produzir a reportagem, numa aposta que marca a trajetória de ZH, sempre disposta a produzir a chamada Grande Reportagem.
Quando iniciou a busca pelas personagens - vítimas do tumor mais frequente e fatal entre as mulheres gaúchas - Leticia tinha o respaldo da sua editoria para encontrar as pessoas certas, uma atendida pela rede pública e outra, pela privada.
Localizadas as personagens, começou o segundo drama da repórter- acompanhar a luta contra o câncer ao lado das entrevistadas, muitas vezes invadindo a privacidade delas, de amigos e de familiares. Em alguns momentos, Leticia se viu destroçada por dentro.
Foi o que aconteceu, por exemplo, ao ver uma das mulheres ter de raspar a cabeça, pois já se submetia à quimioterapia. Oito meses de uma matéria em produção é um parto muito difícil para qualquer repórter, pois o material produzido acaba acumulado no estômago do jornalista.
Agora, oito meses de uma reportagem com mulheres com câncer, compartilhando seus medos e quedas, numa travesssia sem roteiro pré-definido, é uma missão para poucos profissionais.
E Leticia se saiu com galhardia.
Quando o material estava pronto para ser tornado público,
a parte mais delicada do acordo feito com as duas personagens: elas teriam de concordar com os textos. O procedimento de mostrar o texto integral a uma fonte antes da publicação é exceção - mas aquela reportagem, como bem diz sua introdução no livro, não era uma reportagem comum. O acordo tinha de ter sido feito no início - e, agora, tinha de ser cumprido, obviamente.
As personagens perceberam que suas histórias poderiam
ajudar outras mulheres a superar a doença que mata uma gaúcha a cada oito horas.
Copio aqui, para finalizar, as últimas três linhas do prólogo que anuncia a reportagem idealizada por Fabíola Bach e que contou com o acompanhamentodo fotógrafo Jefferson Bottega:
"O carinho que elas receberam de conhecidos e anônimos, e as manifestações de dezenas de leitores, durante os cinco dias de publicação da série, foram sinais de que essa história precisava ser compartilhada".
ZH acredita que sua missão,no caso, foi cumprida.
N. da R. A reportagem abordou os casos de uma paciente do Serviço de Mama
do Hospital Conceição e outra do Centro da Mama do Hospital da PUC.
RICARDO STEFANELLI
Diretor de Redação/Zero Hora
sábado, 4 de julho de 2009
Secretaria de Atenção à Saúde
Diário Oficial REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PORTARIA Nº- 215, DE 25 DE JUNHO DE 2009
O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria SAS n° 779, de 31 de dezembro de 2008, que define o Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) como sistema de informação oficial do Ministério da Saúde, e a retificação publicada no Diário Oficial do dia 23 de abril de 2009, que altera a data de 01/06/2009 para início da utilização deste Sistema;Considerando a Portaria SAS n° 1.183, de 3 de junho de 2009, que altera o nome, descrição, valor e quantidade do procedimento 02.04.03.003-0 (Mamografia Unilateral) e inclui o procedimento 02.04.03.018-8 (Mamografia Bilateral para Rastreamento) na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais - OPM do SUS; e Considerando a solicitação de adiamento do início da utilização do SISMAMA, feita por gestores do SUS que ainda estão em processo de capacitação e de implantação deste Sistema em suas respectivas redes, resolve: Art. 1o- Permitir que os procedimentos constantes do SISMAMA - mamografiabilateral (código 02.04.03.003-0), exame citopatológico de mama (código02.03.01.004-3), exame anatomopatológico de mama - biópsia (código02.03.02.006-5) e exame anatomopatológico de mama - peça cirúrgica (código02.03.02.007-3) sejam processados diretamente pelo Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS) ou pelo SISMAMA, ainda nas competências junho, julho e agosto de 2009. Parágrafo único: A partir da competência setembro/2009 não será mais permitido o registro e processamento desses exames que não seja pelo SISMAMA. Art. 2º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALBERTO BELTRAME
O Ministério da Saúde está implantando o Sismama, um programa computadorizado para aumentar o controle sobre as mamografias.
Em 2005, a Sociedade Brasileira de Mastologia Regional RS acionou o Ministério Público pedindo a exigência de controle de qualidade de exames de câncer de mama realizados pelo SUS, principalmente da mamografia. Um levantamento feito pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) constatou que 60% dos exames que chegavam à instituição tinham de ser refeitos.
Com o Sismama, o responsável pela clínica credenciada pelo SUS, ao fazer uma mamografia, vai preencher um documento eletrônico com os dados da paciente."Queremos que cada microrregião tenha sua estrutura”, explica Sandra Coccaro de Souza, responsável técnica da Força-Tarefa pela Secretaria Estadual de Saúde e Coordenadora do Grupo que está discutindo - PLANO PARA CAPACITAÇÃO EM MASTOLOGIA PARA TODOS OS MUNICÍPIOS no I Fórum Saúde Mulher.
Diário Oficial REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PORTARIA Nº- 215, DE 25 DE JUNHO DE 2009
O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria SAS n° 779, de 31 de dezembro de 2008, que define o Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) como sistema de informação oficial do Ministério da Saúde, e a retificação publicada no Diário Oficial do dia 23 de abril de 2009, que altera a data de 01/06/2009 para início da utilização deste Sistema;Considerando a Portaria SAS n° 1.183, de 3 de junho de 2009, que altera o nome, descrição, valor e quantidade do procedimento 02.04.03.003-0 (Mamografia Unilateral) e inclui o procedimento 02.04.03.018-8 (Mamografia Bilateral para Rastreamento) na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais - OPM do SUS; e Considerando a solicitação de adiamento do início da utilização do SISMAMA, feita por gestores do SUS que ainda estão em processo de capacitação e de implantação deste Sistema em suas respectivas redes, resolve: Art. 1o- Permitir que os procedimentos constantes do SISMAMA - mamografiabilateral (código 02.04.03.003-0), exame citopatológico de mama (código02.03.01.004-3), exame anatomopatológico de mama - biópsia (código02.03.02.006-5) e exame anatomopatológico de mama - peça cirúrgica (código02.03.02.007-3) sejam processados diretamente pelo Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS) ou pelo SISMAMA, ainda nas competências junho, julho e agosto de 2009. Parágrafo único: A partir da competência setembro/2009 não será mais permitido o registro e processamento desses exames que não seja pelo SISMAMA. Art. 2º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALBERTO BELTRAME
O Ministério da Saúde está implantando o Sismama, um programa computadorizado para aumentar o controle sobre as mamografias.
Em 2005, a Sociedade Brasileira de Mastologia Regional RS acionou o Ministério Público pedindo a exigência de controle de qualidade de exames de câncer de mama realizados pelo SUS, principalmente da mamografia. Um levantamento feito pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) constatou que 60% dos exames que chegavam à instituição tinham de ser refeitos.
Com o Sismama, o responsável pela clínica credenciada pelo SUS, ao fazer uma mamografia, vai preencher um documento eletrônico com os dados da paciente."Queremos que cada microrregião tenha sua estrutura”, explica Sandra Coccaro de Souza, responsável técnica da Força-Tarefa pela Secretaria Estadual de Saúde e Coordenadora do Grupo que está discutindo - PLANO PARA CAPACITAÇÃO EM MASTOLOGIA PARA TODOS OS MUNICÍPIOS no I Fórum Saúde Mulher.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O grande objetivo da Carta de Gramado é fazer a qualidade chegar até o atendimento.
Todos os participantes do Congresso se
unirão aos mais de mil participantes do Fórum
para assinar a Carta.
JOSÉ LUIZ PEDRINI
Gramado está acostumada a abrigar grandes eventos, entreos quais o mais famoso é o Festival Internacional de Cinema. Agora, esta belíssima cidade de 33 mil habitantes, localizada na região da serra gaúcha, está se preparando como nunca para receber, de 14 a 17 de outubro próximo, o XV Congresso Brasileiro de Mastologia, que ocorre no ano do cinquentenário da nossa Sociedade.
Na ocasião serão realizados também o XIV Congresso Latino-americano, o Simpósio do Instituto Europeu de Oncologia e o prestigiado IV Câncer de Mama Gramado. O evento ocorrerá simultaneamente em duas salas, uma com a base cirúrgica e a outra com ênfase nos aspectos clínicos, tendo sempre a qualidade como foco central das discussões.
Na tarde de sexta feira, dia 16, todos os participantes do Congresso se unirão aos mais de mil participantes do I Fórum Saúde Mulher para assinar a Carta de Gramado no Palácio dos Festivais. Este documento começa a ser desenvolvido a partir do dia 30 de abril, contando com a valiosa contribuição de órgãos públicos, de entidades médicas e, principalmente, do voluntariado.Todos terão acesso ao movimento por meio do site do Fórum, podendo emitir suas opiniões a partir dos relatos das reuniões.
Todos nós seremos os atores. O Fórum terá o sucesso que nós lheproporcionarmos. Nós acreditamos que cabe à SBM a tarefa de conduzir as ações de saúde no que se refere ao câncer da mama. As campanhas e as ações de conscientização já tiveram seu espaço.
Temos de assumir a postura de agentes criadores de normas e de acompanhamento das ações. Só o alerta já não basta. Precisamos agir de imediato para garantir que a qualidade disponível hoje para diagnóstico e tratamento chegue efetivamente ao paciente. As ações do I Fórum S a ú d e Mulher, que você confere nesta edição, irão promover uma inédita mobilização em Gramado, que será também um cenário aprazível para as discussões do Congresso. Com cerca de dez mil leitos de hospedagem e uma ampla e diversificada rede gastronômica, na qual se destacam as galeterias, os cafés coloniais e os restaurantes que oferecem fondues, a cidade tem em seus chocolates caseiros e na arquitetura enxaimel (de origem bávara) suas marcas registradas. Atrativos não faltam, tampouco infra-estrutura. Mas o mais importante são as pessoas.
Neste cenário invulgar, realizaremos um evento inesquecível e com resultados bem práticos, graças ao apoio de todos os segmentos da sociedade.
Qualidade é vida!
Todos os participantes do Congresso se
unirão aos mais de mil participantes do Fórum
para assinar a Carta.
JOSÉ LUIZ PEDRINI
Gramado está acostumada a abrigar grandes eventos, entreos quais o mais famoso é o Festival Internacional de Cinema. Agora, esta belíssima cidade de 33 mil habitantes, localizada na região da serra gaúcha, está se preparando como nunca para receber, de 14 a 17 de outubro próximo, o XV Congresso Brasileiro de Mastologia, que ocorre no ano do cinquentenário da nossa Sociedade.
Na ocasião serão realizados também o XIV Congresso Latino-americano, o Simpósio do Instituto Europeu de Oncologia e o prestigiado IV Câncer de Mama Gramado. O evento ocorrerá simultaneamente em duas salas, uma com a base cirúrgica e a outra com ênfase nos aspectos clínicos, tendo sempre a qualidade como foco central das discussões.
Na tarde de sexta feira, dia 16, todos os participantes do Congresso se unirão aos mais de mil participantes do I Fórum Saúde Mulher para assinar a Carta de Gramado no Palácio dos Festivais. Este documento começa a ser desenvolvido a partir do dia 30 de abril, contando com a valiosa contribuição de órgãos públicos, de entidades médicas e, principalmente, do voluntariado.Todos terão acesso ao movimento por meio do site do Fórum, podendo emitir suas opiniões a partir dos relatos das reuniões.
Todos nós seremos os atores. O Fórum terá o sucesso que nós lheproporcionarmos. Nós acreditamos que cabe à SBM a tarefa de conduzir as ações de saúde no que se refere ao câncer da mama. As campanhas e as ações de conscientização já tiveram seu espaço.
Temos de assumir a postura de agentes criadores de normas e de acompanhamento das ações. Só o alerta já não basta. Precisamos agir de imediato para garantir que a qualidade disponível hoje para diagnóstico e tratamento chegue efetivamente ao paciente. As ações do I Fórum S a ú d e Mulher, que você confere nesta edição, irão promover uma inédita mobilização em Gramado, que será também um cenário aprazível para as discussões do Congresso. Com cerca de dez mil leitos de hospedagem e uma ampla e diversificada rede gastronômica, na qual se destacam as galeterias, os cafés coloniais e os restaurantes que oferecem fondues, a cidade tem em seus chocolates caseiros e na arquitetura enxaimel (de origem bávara) suas marcas registradas. Atrativos não faltam, tampouco infra-estrutura. Mas o mais importante são as pessoas.
Neste cenário invulgar, realizaremos um evento inesquecível e com resultados bem práticos, graças ao apoio de todos os segmentos da sociedade.
Qualidade é vida!
terça-feira, 23 de junho de 2009
ENTREVISTA JOYCE PASCOWITCH
Jornal Carta de Gramado
“Hoje me permito ter mais tempo
ocioso, fazer coisas que me dão prazer”
A jornalista paulistana Joyce Pascowitch é uma
das mais importantes colunistas do País e dona
da Glamurama, que mantém um site e edita duas
revistas. Nesta entrevista exclusiva, Joyce conta
com a sinceridade e a leveza de sempre como
enfrentou e venceu um câncer de mama.
Você é uma pessoa muito ativa, com muita energia.
De que modo isso pesou na hora de enfrentar o tratamento?
– Há momentos em que realmente fica muito difícil segurar a situação, mas felizmente eu tive muito apoio do meu marido, dos filhos, dos funcionários.
Gente como meu motorista, com quem convivo há 15 anos,
e outras pessoas que estão comigo há bastante tempo, também tiveram um papel muito importante.
Quando soube do problema você contou de imediato para as pessoas mais próximas ou escondeu por um tempo?
– No começo eu não queria que minha mãe soubesse, por exemplo. Até porque se eu fosse dividir com todo mundo não ia ter energia para mim mesma. Mas depois era inevitável que eu contasse.
Qual foi o momento mais difícil neste processo?
– Foi quando eu soube que teria de operar.
E o tratamento, como foi?
– O tratamento é muito duro mesmo. Os medicamentos provocam
mal-estar, o organismo fica muito fragilizado.
O tratamento também mexe com a vaidade...
– Passar por algo assim serve para que se aprenda a dar à vaidade seu devido peso.Quando a vida está em jogo, a vaidade fica em segundo plano. Meus cabelos caíram pouco, mas ficaram enrolados em tufos. Decidi cortar e usar perucas. Diante da gravidade do problema, isso foi o de menos.
A cirurgia em si costuma ser o grande problema.
– Os próprios médicos sugerem que junto já se faça algo para compensar.
Como eu sempre tive os seios fartos, foi feita uma redução no seio não afetado e esteticamente o resultado ficou satisfatório.
Além dos riscos e dos transtornos, a doença também afeta a vida profissional que, no seu caso, sempre foi bastante movimentada.
– O problema ocorreu numa fase da vida em que sou a dona da empresa, o que me permite maior flexibilidade de agenda, menos obrigações, e ainda tenho uma equipe que mantém tudo funcionando. Eu lidei bem com a questão de ter de reduzir o ritmo, trabalhar menos. Não tive problemas em relação a isso.
O que você diria para uma mulher que acaba de saber que está com câncer de mama?
– Em primeiro lugar ter força para lutar, pensar que o problema vai melhorar, vai passar.Hoje há muitos tratamentos avançados, todo tipo de recursos.
Tem de tentar segurar a barra, manter a cabeça em ordem.
Fazer yoga, se possível, ler livros com mensagens positivas, ficar próxima de pessoas que lhe levantem o astral. No meu caso, desacelerei minhas atividades profissionais, me permiti ter mais prazer, mais tempo ocioso, fazer coisas que dêem prazer.
Qual sua opinião sobre eventos como o I Fórum Saúde Mulher?
Considero fundamental discutir o problema para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de prevenção e também sobre a importância de proporcionar
a todas as mulheres com câncer de mama um tratamento com a maior qualidade possível.
sábado, 20 de junho de 2009
Lei para a reconstrução de mama.
Desde 1999 existe portaria ministerial tornando prótese de silicone como reparadora e, não estética para os casos de câncer da mama. Em 2002 tornou-se lei. Este projeto de lei partiu de um trabalho conjunto do Hospital Conceição de Porto Alegre-RS com o apoio dos grupos voluntários. Hoje é um benefício que deve ser oferecido a todas as mulheres.
Para o mastologista e chefe do serviço de mama do Hospital Conceição, José Luiz Pedrini, é muito importante ver que os serviços de referência em mastologia estejam realmente empenhados na estética mamária das mulheres que se submetem a mastectomia.
INCA registra aumento de 300% no número de cirurgias de reconstrução mamária
O Hospital do Câncer III, unidade do Instituto Nacional de Câncer especializada no tratamento do câncer de mama, deu um grande salto no número de cirurgias plásticas para a reconstrução mamária nos últimos cinco anos. Em 2003, a Unidade contabilizou um total de 94 reconstruções. Em 2008, o número chegou a 287, ou seja, um aumento de mais de 300%. Além do crescimento na quantidade, a unidade agora vem garantindo melhores resultados estéticos desses procedimentos, uma vez que incorporou técnicas diversificadas. Entre elas, a da reconstrução imediata, feita em seguida à retirada do tumor. Anteriormente, só eram oferecidas as chamadas cirurgias tardias.“Evoluímos a partir de novembro de 2003, quando praticamente só aplicávamos a técnica de retalho reto-abdominal (uso de parte da musculatura da barriga para reconstruir a mama) para o uso de próteses e expansores, acompanhando as tendências das melhores instituições especializadas no assunto”, explica a cirurgiã plástica do HC III Angela Maximiano. “Com as novas técnicas, a mulher consegue retornar mais rapidamente às suas atividades”, completa. Outros fatores decisivos para o crescimento do número de reconstruções foram o aumento da equipe de cirurgia plástica e a compra de materiais que antes não eram utilizados. “A partir do final de 2003 contratamos cinco cirurgiões plásticos para atuar exclusivamente no HC III”, revela o diretor da unidade, César Lasmar.
Divisão de Comunicação Social • tel: (21) 2506-6103 • imprensa@inca.gov.br
Desde 1999 existe portaria ministerial tornando prótese de silicone como reparadora e, não estética para os casos de câncer da mama. Em 2002 tornou-se lei. Este projeto de lei partiu de um trabalho conjunto do Hospital Conceição de Porto Alegre-RS com o apoio dos grupos voluntários. Hoje é um benefício que deve ser oferecido a todas as mulheres.
Para o mastologista e chefe do serviço de mama do Hospital Conceição, José Luiz Pedrini, é muito importante ver que os serviços de referência em mastologia estejam realmente empenhados na estética mamária das mulheres que se submetem a mastectomia.
INCA registra aumento de 300% no número de cirurgias de reconstrução mamária
O Hospital do Câncer III, unidade do Instituto Nacional de Câncer especializada no tratamento do câncer de mama, deu um grande salto no número de cirurgias plásticas para a reconstrução mamária nos últimos cinco anos. Em 2003, a Unidade contabilizou um total de 94 reconstruções. Em 2008, o número chegou a 287, ou seja, um aumento de mais de 300%. Além do crescimento na quantidade, a unidade agora vem garantindo melhores resultados estéticos desses procedimentos, uma vez que incorporou técnicas diversificadas. Entre elas, a da reconstrução imediata, feita em seguida à retirada do tumor. Anteriormente, só eram oferecidas as chamadas cirurgias tardias.“Evoluímos a partir de novembro de 2003, quando praticamente só aplicávamos a técnica de retalho reto-abdominal (uso de parte da musculatura da barriga para reconstruir a mama) para o uso de próteses e expansores, acompanhando as tendências das melhores instituições especializadas no assunto”, explica a cirurgiã plástica do HC III Angela Maximiano. “Com as novas técnicas, a mulher consegue retornar mais rapidamente às suas atividades”, completa. Outros fatores decisivos para o crescimento do número de reconstruções foram o aumento da equipe de cirurgia plástica e a compra de materiais que antes não eram utilizados. “A partir do final de 2003 contratamos cinco cirurgiões plásticos para atuar exclusivamente no HC III”, revela o diretor da unidade, César Lasmar.
Divisão de Comunicação Social • tel: (21) 2506-6103 • imprensa@inca.gov.br
terça-feira, 9 de junho de 2009
SUA OPINIÃO É MUITO IMPORTANTE!
Os grupos que discutem os oito temas pré definidos para a elaboração da Carta de Gramado já estão trabalhando no sentido de apresentar sugestões que servirão de base para elaboração do documento.Os encontros ocorrem na sede da Associação Médica do Rio Grande do Sul -AMRIGS, em Porto Alegre. A Carta de Gramado será assinada por profissionais da saúde, autoridades, voluntários e integrantes da comunidade no dia 16 de outubro no Palácio dos Festivais, em Gramado. As primeiras atas já estão disponíveis no site, mande sua opinião que será encaminhada diretamente ao coordenador de cada grupo!
Deixe sua mensagem no www.forumsaudemulher.com.br/atas.swf
domingo, 7 de junho de 2009
MINISTRO DA SAÚDE CONFIRMA PRESENÇA NO FÓRUM
fonte: Carta de Gramado.junho 2009
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou sua presença no I Fórum Saúde Mulher, que será realizado no dia 16 de outubro na cidade gaúcha de Gramado. Temporão recebeu em audiência, em Brasília, o presidente do Fórum, mastologista José LuizPedrini. O ministro prometeu dar todo o apoio possível ao evento. "Governos, sociedade, empresas, organizações não-governamentais e a sociedade em geral, todos precisam fazer sua parte para garantir um atendimento de qualidade às mulheres brasileiras", afirmou Temporão. Para o ministro, a discusão com os variados segmentos dará credibilidade ao Fórum."Proporcionar à população qualidade em saúde e qualidade de vida é o nosso grande objetivo", destacou. O Fórum ocorrerá no âmbito do XV Congresso Brasileiro de Mastologia.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
NOVA TERAPIA CONTRA O CÂNCER DE MAMA
Fonte: Último Segundo
Tratamento mais avançado neutraliza uma enzima e a impede de desempenhar seu papel reparador do DNA das células no corpo.Assim como as células sadias, as células cancerosas recorrem a esta enzima chamada PARP Poli(ADP-Ribose) Polimerase para se regenerar quando sofrem danos infligidos principalmente por tratamentos de quimioterapia.Os dois estudos examinam se neutralizando a enzima PARP, os tumores de mama seriam mais sensíveis à quimioterapia.Um teste clínico de fase 2 foi realizado em 116 mulheres com câncer de mama dito 'metastásico tríplice negativo' - tumores particularmente difíceis de combater. Elas representam 15% do total ou 170.000 casos no mundo anualmente.Uma parte dessas pacientes foi tratada com quimioterapia e o inibidor de PARP, chamado BSI-201 da firma BiPar Sciences, filial americana do laboratório francês Sanofi-Aventis. O restante do grupo recebeu apenas quimioterapia.Após seis meses, cerca de 62% das pacientes tratadas com o BSI-201 combinado à quimioterapia mostraram uma melhora clínica em relação a 21% do outro grupo, informou a doutora Joyce O'Shaughnessy, do centro de câncer Baylor-Charles Sammons de Dallas (Texas, sul), que apresentou o estudo na conferência da American Society of Clinical Oncology (ASCO) reunida neste final de semana em Orlando (Flórida).As mulhers tratadas com o BSI-201 sobreviveram 9,2 meses (em média) dos quais 6,9 meses sem progressão do câncer comparativamente a 3,3 meses do outro grupo, precisou, destacando que o anti-PARP não apresentou efeitos secundários específicos notáveis.
Fonte: Último Segundo
Tratamento mais avançado neutraliza uma enzima e a impede de desempenhar seu papel reparador do DNA das células no corpo.Assim como as células sadias, as células cancerosas recorrem a esta enzima chamada PARP Poli(ADP-Ribose) Polimerase para se regenerar quando sofrem danos infligidos principalmente por tratamentos de quimioterapia.Os dois estudos examinam se neutralizando a enzima PARP, os tumores de mama seriam mais sensíveis à quimioterapia.Um teste clínico de fase 2 foi realizado em 116 mulheres com câncer de mama dito 'metastásico tríplice negativo' - tumores particularmente difíceis de combater. Elas representam 15% do total ou 170.000 casos no mundo anualmente.Uma parte dessas pacientes foi tratada com quimioterapia e o inibidor de PARP, chamado BSI-201 da firma BiPar Sciences, filial americana do laboratório francês Sanofi-Aventis. O restante do grupo recebeu apenas quimioterapia.Após seis meses, cerca de 62% das pacientes tratadas com o BSI-201 combinado à quimioterapia mostraram uma melhora clínica em relação a 21% do outro grupo, informou a doutora Joyce O'Shaughnessy, do centro de câncer Baylor-Charles Sammons de Dallas (Texas, sul), que apresentou o estudo na conferência da American Society of Clinical Oncology (ASCO) reunida neste final de semana em Orlando (Flórida).As mulhers tratadas com o BSI-201 sobreviveram 9,2 meses (em média) dos quais 6,9 meses sem progressão do câncer comparativamente a 3,3 meses do outro grupo, precisou, destacando que o anti-PARP não apresentou efeitos secundários específicos notáveis.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde, e a cada ano são diagnosticados mais de 1,2 milhão de casos em todo o mundo.
JConline Publicado em 20.05.2009, às 09h34
Uma menina de 10 anos de idade foi diagnosticada com câncer de mama - carcinoma secretório invasivo - na Califórnia, nos Estados Unidos, um caso considerado extremamente raro.No início deste mês ela passou por uma mastectomia, cirurgia para retirada da mama. Os pais dela criaram um site, http://www.ourlittlesweetpea.com/em que descrevem diariamente a batalha contra o câncer. O site é visto como uma forma de ajudar a família a passar pelo trauma. Especialistas, no entanto, disseram à imprensa americana que a doença é extremamente rara entre as crianças e alertaram que o excesso de atenção dado ao caso pode provocar medo desnecessário entre os pais.
JConline Publicado em 20.05.2009, às 09h34
Uma menina de 10 anos de idade foi diagnosticada com câncer de mama - carcinoma secretório invasivo - na Califórnia, nos Estados Unidos, um caso considerado extremamente raro.No início deste mês ela passou por uma mastectomia, cirurgia para retirada da mama. Os pais dela criaram um site, http://www.ourlittlesweetpea.com/em que descrevem diariamente a batalha contra o câncer. O site é visto como uma forma de ajudar a família a passar pelo trauma. Especialistas, no entanto, disseram à imprensa americana que a doença é extremamente rara entre as crianças e alertaram que o excesso de atenção dado ao caso pode provocar medo desnecessário entre os pais.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
edição do dia 29/04/2009
O Portal de Notícias da Globo
Lei: mamografia agora é de graça para mulheres com mais de 40 anos
A nova lei garante mamografia de graça para toda mulher a partir dos 40 anos já está em vigor.
A professora de idiomas, Tânia Diniz guarda todos os exames desde que recebeu o diagnóstico de câncer de mama, foi esse que identificou o caroço. "Graças à mamografia, porque exames de toque nunca acusaram nada", conta. Os médicos são unânimes em afirmar que o exame é essencial para o sucesso do tratamento. "É 100% curável se o diagnóstico for precoce", afirma a Coordenador de Atenção à Mulher da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, Virgílio Queiroz. Agora, todas as mulheres a partir dos 40 anos podem ter acesso à mamografia no Brasil. E de graça! É um direito garantido por lei. O exame será feito pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Mas, já no primeiro dia em vigor, essa nova lei está provocando divergências entre o Instituto Nacional do Câncer e especialistas em oncologia. O Inca, Instituto ligado ao Ministério da Saúde, só defende a mamografia, como método de prevenção, para mulheres mais velhas. "A mamografia para rastreamento mamográfico o Inca só indica a partir dos 50 anos de idade. Nós temos uma metodologia definida pelo Inca e nós vamos seguir essa metodologia", afirma o Presidente do Instituto Nacional de Câncer, Luis Antônio Santini. Os oncologistas discordam. Dizem que a lei segue o modelo que diminuiu índices de mortalidade em países desenvolvidos. O médico oncologista, Sérgio Simon coordenou uma pesquisa com cinco mil mulheres no Brasil. O estudo constatou que 25% das pacientes com câncer de mama tem menos de 50 anos. "A mulher de 40 anos, 50 anos tem que ser submetida ao rastreamento porque é uma faixa inclusive de tumores mais agressivos. A gente quer fazer diagnóstico precoce pra aumentar a chance de cura da mulher". Quem hoje pode ver a cura revelada na mamografia é a favor do exame sempre e o mais cedo possível. "Para que as mulheres tenham mais chance de saúde, a chance que eu tive de me curar inclusive. Para salvar vidas", afirma a professora Tânia Diniz. O Ministério da Saúde informou que pretende investir em infraestrutura para aumentar em 20% a oferta de mamografias pelo SUS, mas não vai orientar os médicos a pedirem mamografias preventivas para quem tem menos de 50 anos.
Você defende ou discorda? Dê a sua opinião para o Fórum Saúde Mulher.
O Portal de Notícias da Globo
Lei: mamografia agora é de graça para mulheres com mais de 40 anos
A nova lei garante mamografia de graça para toda mulher a partir dos 40 anos já está em vigor.
A professora de idiomas, Tânia Diniz guarda todos os exames desde que recebeu o diagnóstico de câncer de mama, foi esse que identificou o caroço. "Graças à mamografia, porque exames de toque nunca acusaram nada", conta. Os médicos são unânimes em afirmar que o exame é essencial para o sucesso do tratamento. "É 100% curável se o diagnóstico for precoce", afirma a Coordenador de Atenção à Mulher da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, Virgílio Queiroz. Agora, todas as mulheres a partir dos 40 anos podem ter acesso à mamografia no Brasil. E de graça! É um direito garantido por lei. O exame será feito pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Mas, já no primeiro dia em vigor, essa nova lei está provocando divergências entre o Instituto Nacional do Câncer e especialistas em oncologia. O Inca, Instituto ligado ao Ministério da Saúde, só defende a mamografia, como método de prevenção, para mulheres mais velhas. "A mamografia para rastreamento mamográfico o Inca só indica a partir dos 50 anos de idade. Nós temos uma metodologia definida pelo Inca e nós vamos seguir essa metodologia", afirma o Presidente do Instituto Nacional de Câncer, Luis Antônio Santini. Os oncologistas discordam. Dizem que a lei segue o modelo que diminuiu índices de mortalidade em países desenvolvidos. O médico oncologista, Sérgio Simon coordenou uma pesquisa com cinco mil mulheres no Brasil. O estudo constatou que 25% das pacientes com câncer de mama tem menos de 50 anos. "A mulher de 40 anos, 50 anos tem que ser submetida ao rastreamento porque é uma faixa inclusive de tumores mais agressivos. A gente quer fazer diagnóstico precoce pra aumentar a chance de cura da mulher". Quem hoje pode ver a cura revelada na mamografia é a favor do exame sempre e o mais cedo possível. "Para que as mulheres tenham mais chance de saúde, a chance que eu tive de me curar inclusive. Para salvar vidas", afirma a professora Tânia Diniz. O Ministério da Saúde informou que pretende investir em infraestrutura para aumentar em 20% a oferta de mamografias pelo SUS, mas não vai orientar os médicos a pedirem mamografias preventivas para quem tem menos de 50 anos.
Você defende ou discorda? Dê a sua opinião para o Fórum Saúde Mulher.
sábado, 25 de abril de 2009
Caderno Vida
25/04/2009
PÍLULA
A pílula da discórdia
Estudo lança polêmica entre especialistas quanto ao uso de contraceptivo oral antes dos 18 anos
Primeiro, veio a polêmica moral. Usar a pílula significou a liberdade sexual a partir da metade do século passado, despertando o furor de conservadores, mas servindo como bandeira de revoluções no comportamento das mulheres e dos jovens. Agora, é a vez da polêmica científica. O medicamento anticoncepcional mais utilizado no mundo está sendo colocado contra a parede, tornando-se pivô de um debate polêmico entre especialistas. A suspeita é de que mulheres que tomam o medicamento antes dos 18 anos teriam propensão maior a desenvolver câncer de mama ao longo da vida.Em tese de doutorado, o presidente da Federação Latino-Americana de Mastologia, Diógenes Baségio, avaliou 300 pacientes e percebeu um aumento nas chances de neoplasia de mama antes dos 40 anos. Em 2003, a doença representava 5,3% dos casos. Em 2007, foi constatado um salto para 16,8%.– Vários outros estudos, inclusive em Harvard, perceberam ligação entre o uso da pílula e o câncer. Se a cada mil mulheres o risco é de nove delas desenvolverem neoplasia de mama, com o uso do anticoncepcional esse índice subiria para 10,8 pacientes a cada grupo de mil – acrescenta Baségio.Apesar dos estudos, o médico considera o contraceptivo um método importante e que deve continuar sendo utilizado, desde que sob controle médico. Mas, em linhas gerais, a indicação, para ele, seria suspender a prescrição da pílula para as adolescentes, substituindo-a por preservativos. Segundo o mastologista, protocolos internacionais já tomaram essa posição e, cedo ou tarde, a recomendação também passará a valer no Brasil.Porém, a ideia é rechaçada por entidades oficiais de ginecologistas e mastologistas. A diretora científica da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirgs), Maria Celeste Osorio Wender, afirma que não há qualquer estudo que sugira deixar de recomendar a pílula a adolescentes. Segundo ela, colocar o medicamento de lado pode ter consequências sérias nas esferas social e física.– Já temos baixa aderência no uso de anticoncepcionais. Se as meninas ficarem preocupadas com essa possibilidade, o problema vai se acentuar, e corremos risco de ver o número de adolescentes grávidas crescer muito no país – opina.
QUEM É CONTRA Defende que quem toma anticoncepcional antes dos 18 anos corre maior risco de desenvolver câncer de mama
QUEM É A FAVOR Alega que as probabilidades são desprezíveis e valoriza o método para evitar a gravidez na adolescência Múltiplas funções
Além de método anticoncepcional, pílula ajuda a diminuir as cólicas e o fluxo sanguíneo na menstruação.
O grupo dos defensores da pílula anticoncepcional para menores de 18 anos também conta com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ricardo Chagas, que afirma que não há contraindicação relacionada à incidência de câncer de mama. Ele sustenta que, embora algumas pesquisas mostrem uma probabilidade maior na ocorrência de casos da doença, o risco encontrado continua muito pequeno.– É um aumento desprezível, ou seja, a pílula continua fazendo mais bem do que mal para as mulheres – defende.Chagas ainda ressalta que os trabalhos mais recentes não têm observado aumento do risco nas pílulas com as novas fórmulas, que apresentam doses mais baixas de hormônio.– Embora existam contraindicações em certos grupos, a pílula é um método seguro, conveniente e bem tolerado em um alto número de pacientes. Com a grande variedade de formulações disponíveis, atualmente, pode ser feita uma escolha individualizada para cada paciente – finaliza.Em nota oficial, o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilson Roberto de Melo, também mantém a orientação de seguir receitando o uso da pílula. O argumento se sustenta no elevado número de mulheres que se envolvem em abortamento inseguro no Brasil: mais de 1 milhão por ano. As complicações podem ser graves, como hemorragias, infecções, esterilidade e até morte.– O principal meio de reverter esta realidade é a redução das gestações não desejadas – sustenta Melo.Esta não é a primeira vez que a pílula anticoncepcional é vinculada ao desenvolvimento de câncer. Em 2007, uma pesquisa mundial, liderada pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, concluiu que pode haver ligação entre o uso do medicamento e o aparecimento de câncer no colo do útero. Os especialistas pesquisaram 52 mil mulheres que tinham participado de 24 estudos em todo o mundo.Segundo os resultados, quem toma a pílula durante um longo período está mais exposto. Nas estatísticas, o risco de quem nunca aderiu ao método de desenvolver o câncer de colo do útero é de 3,8 a cada mil. Para quem tomou por uma década, a chance sobe para 4,5. Mas se suspenderem a medicação por 10 anos, o risco volta a cair e fica igual ao das pacientes que nunca usaram o anticoncepcional.Em substituição à pílula, sobrariam poucos métodos contraceptivos, como explica a ginecologista Maria Celeste Osorio Wender.– A maioria dos métodos usa o mesmo mecanismo de ação, que é a aplicação de hormônio. Na prática, sobraria apenas o preservativo e o DIU – diz.Além de impedir a gravidez, a medicação também é adotada para problemas de saúde. A pílula ajuda a diminuir as cólicas e a reduzir o fluxo sanguíneo na mestruação. Outras indicações são ovários policísticos, acne facial e regulação do ciclo menstrual. Sem ela, explica Maria Celeste, cada um desses problemas teria de ser tratado com remédios específicos, que nem sempre são os mais recomendados.
Métodos com hormônio
Injeção
Adesivo (selo sobre a pele)
Anéis vaginais
Pílula de emergência
Implante subcutâneo
Métodos sem hormônio
DIU
Preservativo masculino e feminino
Diafragma
DANIEL CARDOSO
daniel.cardoso@zerohora.com.br
25/04/2009
PÍLULA
A pílula da discórdia
Estudo lança polêmica entre especialistas quanto ao uso de contraceptivo oral antes dos 18 anos
Primeiro, veio a polêmica moral. Usar a pílula significou a liberdade sexual a partir da metade do século passado, despertando o furor de conservadores, mas servindo como bandeira de revoluções no comportamento das mulheres e dos jovens. Agora, é a vez da polêmica científica. O medicamento anticoncepcional mais utilizado no mundo está sendo colocado contra a parede, tornando-se pivô de um debate polêmico entre especialistas. A suspeita é de que mulheres que tomam o medicamento antes dos 18 anos teriam propensão maior a desenvolver câncer de mama ao longo da vida.Em tese de doutorado, o presidente da Federação Latino-Americana de Mastologia, Diógenes Baségio, avaliou 300 pacientes e percebeu um aumento nas chances de neoplasia de mama antes dos 40 anos. Em 2003, a doença representava 5,3% dos casos. Em 2007, foi constatado um salto para 16,8%.– Vários outros estudos, inclusive em Harvard, perceberam ligação entre o uso da pílula e o câncer. Se a cada mil mulheres o risco é de nove delas desenvolverem neoplasia de mama, com o uso do anticoncepcional esse índice subiria para 10,8 pacientes a cada grupo de mil – acrescenta Baségio.Apesar dos estudos, o médico considera o contraceptivo um método importante e que deve continuar sendo utilizado, desde que sob controle médico. Mas, em linhas gerais, a indicação, para ele, seria suspender a prescrição da pílula para as adolescentes, substituindo-a por preservativos. Segundo o mastologista, protocolos internacionais já tomaram essa posição e, cedo ou tarde, a recomendação também passará a valer no Brasil.Porém, a ideia é rechaçada por entidades oficiais de ginecologistas e mastologistas. A diretora científica da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirgs), Maria Celeste Osorio Wender, afirma que não há qualquer estudo que sugira deixar de recomendar a pílula a adolescentes. Segundo ela, colocar o medicamento de lado pode ter consequências sérias nas esferas social e física.– Já temos baixa aderência no uso de anticoncepcionais. Se as meninas ficarem preocupadas com essa possibilidade, o problema vai se acentuar, e corremos risco de ver o número de adolescentes grávidas crescer muito no país – opina.
QUEM É CONTRA Defende que quem toma anticoncepcional antes dos 18 anos corre maior risco de desenvolver câncer de mama
QUEM É A FAVOR Alega que as probabilidades são desprezíveis e valoriza o método para evitar a gravidez na adolescência Múltiplas funções
Além de método anticoncepcional, pílula ajuda a diminuir as cólicas e o fluxo sanguíneo na menstruação.
O grupo dos defensores da pílula anticoncepcional para menores de 18 anos também conta com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ricardo Chagas, que afirma que não há contraindicação relacionada à incidência de câncer de mama. Ele sustenta que, embora algumas pesquisas mostrem uma probabilidade maior na ocorrência de casos da doença, o risco encontrado continua muito pequeno.– É um aumento desprezível, ou seja, a pílula continua fazendo mais bem do que mal para as mulheres – defende.Chagas ainda ressalta que os trabalhos mais recentes não têm observado aumento do risco nas pílulas com as novas fórmulas, que apresentam doses mais baixas de hormônio.– Embora existam contraindicações em certos grupos, a pílula é um método seguro, conveniente e bem tolerado em um alto número de pacientes. Com a grande variedade de formulações disponíveis, atualmente, pode ser feita uma escolha individualizada para cada paciente – finaliza.Em nota oficial, o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilson Roberto de Melo, também mantém a orientação de seguir receitando o uso da pílula. O argumento se sustenta no elevado número de mulheres que se envolvem em abortamento inseguro no Brasil: mais de 1 milhão por ano. As complicações podem ser graves, como hemorragias, infecções, esterilidade e até morte.– O principal meio de reverter esta realidade é a redução das gestações não desejadas – sustenta Melo.Esta não é a primeira vez que a pílula anticoncepcional é vinculada ao desenvolvimento de câncer. Em 2007, uma pesquisa mundial, liderada pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, concluiu que pode haver ligação entre o uso do medicamento e o aparecimento de câncer no colo do útero. Os especialistas pesquisaram 52 mil mulheres que tinham participado de 24 estudos em todo o mundo.Segundo os resultados, quem toma a pílula durante um longo período está mais exposto. Nas estatísticas, o risco de quem nunca aderiu ao método de desenvolver o câncer de colo do útero é de 3,8 a cada mil. Para quem tomou por uma década, a chance sobe para 4,5. Mas se suspenderem a medicação por 10 anos, o risco volta a cair e fica igual ao das pacientes que nunca usaram o anticoncepcional.Em substituição à pílula, sobrariam poucos métodos contraceptivos, como explica a ginecologista Maria Celeste Osorio Wender.– A maioria dos métodos usa o mesmo mecanismo de ação, que é a aplicação de hormônio. Na prática, sobraria apenas o preservativo e o DIU – diz.Além de impedir a gravidez, a medicação também é adotada para problemas de saúde. A pílula ajuda a diminuir as cólicas e a reduzir o fluxo sanguíneo na mestruação. Outras indicações são ovários policísticos, acne facial e regulação do ciclo menstrual. Sem ela, explica Maria Celeste, cada um desses problemas teria de ser tratado com remédios específicos, que nem sempre são os mais recomendados.
Métodos com hormônio
Injeção
Adesivo (selo sobre a pele)
Anéis vaginais
Pílula de emergência
Implante subcutâneo
Métodos sem hormônio
DIU
Preservativo masculino e feminino
Diafragma
DANIEL CARDOSO
daniel.cardoso@zerohora.com.br
terça-feira, 14 de abril de 2009
Uma pioneira na luta pela dignidade e os direitos das portadoras de câncer de mama
O I Fórum Saúde Mulher homenagerá com o Troféu “Sandra Feeburg "a história de uma pessoa envolvida com câncer de mama e cuja ação resultou num bem coletivo. Sandra, uma pioneira na luta pela dignidade e os direitos das portadoras de câncer de mama, morreu no início de 2005 em Porto Alegre. Sandra foi aprovada em concurso público para o magistério, em 2001.A perícia médica realizada no ano seguinte constatou que ela havia tido.O diagnóstico bastou para que ela fosse impedida de assumir a vaga em sala de aula à qual tinha direito. Sandra decidiu não aceitar calada o constrangimento e ao prejuízo profissional. O caso ganhou destaque na imprensa e, em 21 de outubro de 2002, o governador Olívio Dutra sancionou lei alterando o Estatuto do Servidor Público Estadual. Desde então, as perícias médicas não podem mais considerar inapto para exercer suas funções candidatos portadores de doenças que possam evoluir para um quadro mais grave. Sandra lecionava na Escola Estadual Júlio Brunelli, na capital gaúcha, e integrava o Grupo de Apoio da mama do Hospital Conceição. O “Troféu Sandra Feeburg” visa despertar e encorajar outras pessoas, mostrando que é possível mudar a realidade. Conte a sua história, no máximo em 30 linhas, enviando para contatoforum@forumsaudemulher.com.br até o dia 5 de setembro de 2009 e mostre como é possível mudar a realidade para fazê-la melhor. A divulgação da história selecionada será no dia 1 de outubro de 2009.A comissão julgadora será composta por pessoas representativas da sociedade e que de alguma forma contribuem pela saúde da mulher.A pessoa vencedora será convidada a participar da cerimônia de entrega do "Troféu Sandra Feeburg" em Gramado, no dia 16 de outubro 2009, com as despesas de hospedagem e transporte pagas. Será feito um filme de 3 minutos da sua história para ser apresentado durante a cerimônia.
www.forumsaudemulher.com.br
O I Fórum Saúde Mulher homenagerá com o Troféu “Sandra Feeburg "a história de uma pessoa envolvida com câncer de mama e cuja ação resultou num bem coletivo. Sandra, uma pioneira na luta pela dignidade e os direitos das portadoras de câncer de mama, morreu no início de 2005 em Porto Alegre. Sandra foi aprovada em concurso público para o magistério, em 2001.A perícia médica realizada no ano seguinte constatou que ela havia tido.O diagnóstico bastou para que ela fosse impedida de assumir a vaga em sala de aula à qual tinha direito. Sandra decidiu não aceitar calada o constrangimento e ao prejuízo profissional. O caso ganhou destaque na imprensa e, em 21 de outubro de 2002, o governador Olívio Dutra sancionou lei alterando o Estatuto do Servidor Público Estadual. Desde então, as perícias médicas não podem mais considerar inapto para exercer suas funções candidatos portadores de doenças que possam evoluir para um quadro mais grave. Sandra lecionava na Escola Estadual Júlio Brunelli, na capital gaúcha, e integrava o Grupo de Apoio da mama do Hospital Conceição. O “Troféu Sandra Feeburg” visa despertar e encorajar outras pessoas, mostrando que é possível mudar a realidade. Conte a sua história, no máximo em 30 linhas, enviando para contatoforum@forumsaudemulher.com.br até o dia 5 de setembro de 2009 e mostre como é possível mudar a realidade para fazê-la melhor. A divulgação da história selecionada será no dia 1 de outubro de 2009.A comissão julgadora será composta por pessoas representativas da sociedade e que de alguma forma contribuem pela saúde da mulher.A pessoa vencedora será convidada a participar da cerimônia de entrega do "Troféu Sandra Feeburg" em Gramado, no dia 16 de outubro 2009, com as despesas de hospedagem e transporte pagas. Será feito um filme de 3 minutos da sua história para ser apresentado durante a cerimônia.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Mulheres descobrem câncer de mama em estado grave
De acordo de ONG, 36% das mulheres ouvidas descobriram estar doentes já em estado grave
Gustavo Uribe - Agência Estado
Uma em cada três pacientes diagnosticadas com câncer de mama no Brasil já se encontra no estágio mais avançado da doença. A conclusão é de levantamento inédito da ONG Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (GBECAM), que entrevistou 4.912 pacientes de 28 centros públicos, privados e filantrópicos em 14 cidades brasileiras.
De acordo com dados da ONG, 36% das mulheres ouvidas descobriram estar doentes já em estado grave. Dessas, só 35% encontraram sobrevida de pelo menos cinco anos no serviço público de saúde. Já na rede privada, 60% conseguiram esse período mínimo de sobrevida.O levantamento também traça o perfil da paciente com câncer de mama no Brasil: mulher de 59 anos, sem ter, necessariamente, histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau. Para o oncologista e presidente da GBECAM, Sérgio Daniel Simon, o resultado impressiona os médicos.
"Esses dados foram surpreendentes, uma vez que existia um folclore entre os oncologistas brasileiros de que a mulher brasileira seria afetada pelo câncer de mama em idade muito mais jovem do que as americanas. Nos Estados Unidos, a idade média é de 61 anos", afirma.O resultado do tratamento nas redes de saúde pública e privada também é tema abordado na pesquisa e indica o despreparo do Estado. De acordo com o levantamento da GBECAM, a sobrevida de pacientes do SUS que tiveram a doença (no início ou em fase já avançada) diagnosticada em 2001 e foram reavaliadas em 2006 foi 10% inferior à das pacientes do sistema privado.
A utilização de terapias biológicas no tratamento de tumores na rede pública também é precária. Só 5,6% das pacientes são tratadas pelo método, contra 56% nos hospitais privados.
De acordo de ONG, 36% das mulheres ouvidas descobriram estar doentes já em estado grave
Gustavo Uribe - Agência Estado
Uma em cada três pacientes diagnosticadas com câncer de mama no Brasil já se encontra no estágio mais avançado da doença. A conclusão é de levantamento inédito da ONG Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (GBECAM), que entrevistou 4.912 pacientes de 28 centros públicos, privados e filantrópicos em 14 cidades brasileiras.
De acordo com dados da ONG, 36% das mulheres ouvidas descobriram estar doentes já em estado grave. Dessas, só 35% encontraram sobrevida de pelo menos cinco anos no serviço público de saúde. Já na rede privada, 60% conseguiram esse período mínimo de sobrevida.O levantamento também traça o perfil da paciente com câncer de mama no Brasil: mulher de 59 anos, sem ter, necessariamente, histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau. Para o oncologista e presidente da GBECAM, Sérgio Daniel Simon, o resultado impressiona os médicos.
"Esses dados foram surpreendentes, uma vez que existia um folclore entre os oncologistas brasileiros de que a mulher brasileira seria afetada pelo câncer de mama em idade muito mais jovem do que as americanas. Nos Estados Unidos, a idade média é de 61 anos", afirma.O resultado do tratamento nas redes de saúde pública e privada também é tema abordado na pesquisa e indica o despreparo do Estado. De acordo com o levantamento da GBECAM, a sobrevida de pacientes do SUS que tiveram a doença (no início ou em fase já avançada) diagnosticada em 2001 e foram reavaliadas em 2006 foi 10% inferior à das pacientes do sistema privado.
A utilização de terapias biológicas no tratamento de tumores na rede pública também é precária. Só 5,6% das pacientes são tratadas pelo método, contra 56% nos hospitais privados.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
I Fórum Saúde Mulher - Qualidade é Vida!
O câncer de mama é um problema de saúde pública no Brasil. Somente em 2009 serão registrados no país 50.000 novos casos. Trata-se da maior causa de morte de mulheres jovens (15 a 44 anos).
Ainda não dispomos de estratégias seguras para reduzir a incidência, mas podemos ampliar os índices de detecção precoce e com isso diminuir a mortalidade de forma significativa, uma vez que hoje 60% dos casos somente são diagnosticados quando a doença já se encontra em estágio avançado.
O I Fórum Saúde Mulher, ocorrerá durante o XV Congresso Brasileiro de Mastologia, e reunirá profissionais da saúde, grupos de voluntários e representantes do poder público, que durante sete meses discutirão temas e apontarão caminhos, no sentido de fazer com que a qualidade dos recursos disponíveis para mastologia hoje, chegue de fato até o atendimento.
O ponto culminante do evento, em 16 de outubro, será o lançamento da "Carta de Gramado - Saúde Mulher", um documento que firmará o compromisso de todos os segmentos envolvidos com a saúde no Brasil com a qualidade no atendimento aos pacientes.
http://forumsaudemulher.com.br
Ainda não dispomos de estratégias seguras para reduzir a incidência, mas podemos ampliar os índices de detecção precoce e com isso diminuir a mortalidade de forma significativa, uma vez que hoje 60% dos casos somente são diagnosticados quando a doença já se encontra em estágio avançado.
O I Fórum Saúde Mulher, ocorrerá durante o XV Congresso Brasileiro de Mastologia, e reunirá profissionais da saúde, grupos de voluntários e representantes do poder público, que durante sete meses discutirão temas e apontarão caminhos, no sentido de fazer com que a qualidade dos recursos disponíveis para mastologia hoje, chegue de fato até o atendimento.
O ponto culminante do evento, em 16 de outubro, será o lançamento da "Carta de Gramado - Saúde Mulher", um documento que firmará o compromisso de todos os segmentos envolvidos com a saúde no Brasil com a qualidade no atendimento aos pacientes.
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